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Doenças respiratórias em crianças aumentam 30% no inverno

Última atualização 12 de junho de 2015 - 10:00:16
Começou a sinfonia. Na época mais fria do ano, os sons mais ouvidos sÃo os de tosse e espirro, principalmente entre as crianças. Isso porque, com a chegada do outono e do inverno, a umidade fica mais baixa, dificultando a filtraçÃo do ar pelas narinas, o que favorece a contaminaçÃo por vírus e bactérias. Além disso, a queda da temperatura diminui a proteçÃo natural do corpo e faz com que as pessoas se aglomerem em ambientes fechados, o que também favorece a transmissÃo dos microrganismos.
“Este ano, o frio chegou mais cedo. Em março, já registramos um crescimento de mais de 30% no número de atendimentos a crianças com doenças respiratórias, no pronto-socorro infantil. Os problemas mais comuns nesta época do ano sÃo resfriado, gripe, bronquiolite, broncopneumonia e sinusite. O índice só diminui quando a temperatura começa a aumentar, ou seja, a partir de setembro, com a chegada da primavera”, revela o pediatra , Hamilton Robledo.
Ainda de acordo com o especialista, é preciso ficar atento aos sintomas para saber quando a criança deve ser encaminhada ao pronto-socorro infantil. “Os sintomas do resfriado sÃo mais brandos, como congestÃo nasal acompanhada de coriza aquosa, enquanto a gripe apresenta dor no corpo, febre e dor de cabeça. A bronquiolite, que é a inflamaçÃo dos brônquios, se manifesta por meio de tosse com secreçÃo e falta de ar, sintomas muito parecidos com a pneumonia e broncopneumonia, que sÃo infecções no pulmÃo e nos brônquios, respectivamente, nas quais há tosses com secreçÃo amarelada/esverdeada, acompanhada por falta de ar e febre. A sinusite, por sua vez, apresenta congestÃo nasal, secreçÃo amarela/esverdeada, dor de cabeça, febre e dor no corpo”, detalha.

“Quando a criança apresenta tosse com febra alta de difícil controle e falta de ar, é preciso procurar atendimento de emergência. Com base na história clínica, exame físico e exames subsidiários laboratoriais ou de imagem, quando necessários, será fechado o diagnóstico. O tratamento pode variar de medicamentos sintomáticos, inalações, até o uso de corticoides e antibióticos”, explica o pediatra.

Proteja seu filho!
· Vacine- o contra a gripe;
· Hidrate-o com água, chá, sopas;
· Ventile a casa durante o dia;
· Higienize as mÃos frequentemente;
· Utilize máscaras, caso fique doente e tenha filhos com menos de um ano;
· Evite ambientes fechados e aglomerados de pessoas;
· Evite sair de casa ou deixar a criança brincar em ambiente externo ao final da tarde e início da noite, pois é quando há uma grande queda da temperatura.

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