Foto: Arquivo/Agência Brasil
A Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina (Dive) informou que mais dezesseis epizootias (mortes de macacos) foram confirmadas para febre amarela no estado. O município de Santa Rosa de Lima, regional de saúde de Tubarão, registra os primeiros casos da doença, com dois macacos mortos pelo vírus. Lages (1), São José do Cerrito (7) e Campo Belo do Sul (6) também tiveram novos registros de mortes de primatas.
As novas mortes confirmam a expansão do vírus para a região Sul do estado. Os macacos vivem no mesmo ambiente que os mosquitos transmissores da doença (Haemagogus e Sabethes) e por isso, são as primeiras vítimas da febre amarela. “Os primatas sinalizam por onde o vírus está circulando. Por isso, é tão importante que a população comunique à Secretaria Municipal de Saúde quando um macaco morto ou doente é encontrado”, explica João Fuck, diretor da Diretoria de Vigilância Epidemiológica de SC (Dive/SC).
Febre amarela em SC
A vacina é a melhor maneira de prevenir a febre amarela. Segundo a Dive, todos os moradores de Santa Catarina, a partir dos nove meses de idade, deve ser vacinados contra a febre amarela. A dose está disponível nos postos de saúde. Atualmente, a cobertura vacinal é de 76%.
Além das epizootias, SC já tem dois casos humanos confirmados de febre amarela. O primeiro, registrado em janeiro, foi de uma moradora de Taió, região do Alto Vale do Itajaí, de 40 anos. O segundo foi confirmado em março, sendo de um homem, de 62 anos, morador de Águas Mornas, na Grande Florianópolis. Ambos não tinham registro de vacina.
A febre amarela é uma doença infecciosa febril aguda. Os principais sintomas são: início abrupto de febre, calafrios, dor de cabeça intensa, dores nas costas e no corpo, náuseas e vômitos, fraqueza e cansaço, dor abdominal e icterícia (pele amarelada). Ao apresentar algum sinal ou sintoma, é importante procurar atendimento médico.
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