“Dinheiro público é para saúde, educação, segurança e não para financiar campanhas políticas”, crítica Eskudlark
Última atualização 20 de outubro de 2017 - 11:44:17
DivulgaçÃo
Uma verdadeira afronta à sociedade, foi assim que o deputado Estadual Mauricio Eskudlark (PR), avaliou, em seu discurso na Assembleia Legislativa, o projeto federal que visa destinar quase R$ 4 bilhões ao fundo partidário para as próximas eleições.
O parlamentar destaca que a sociedade brasileira vem passando por enormes dificuldades em todas as áreas, mas que mesmo assim está se discutindo a alteraçÃo de uma lei que visa destinar R$ 3,6 bilhões para o financiamento das campanhas eleitorais do próximo ano. “NÃo podemos aceitar isso, na área da saúde por exemplo, só em Santa Catarina temos quase 100 mil pessoas na fila de espera por cirurgias, falta de antibióticos em hospitais, além de problemas de infraestrutura em nossas rodovias e um caos na segurança que afeta todos os estados do país”, explica Eskudlark.
Na educaçÃo o deputado lembra que em 2017 foram repassados somente um terço dos recursos para bolsas de estudo, financiamentos, e projeto de pesquisa. “Tenho conversado com muitos pais que estÃo tendo que tirar seus filhos da universidade devido a estas dificuldades, enquanto deveríamos estar investindo nestes jovens grande parte dos nossos deputados federais em Brasília estÃo pensando em maneiras de como financiar suas campanhas com dinheiro público”, lamenta o deputado Maurício Eskudlark.
Reforma Política
Apesar das críticas, Eskudlark defende que a lei eleitoral deve ser alterada, porém a sociedade deve participar do debate e ser ouvida. “Precisamos de mudanças, uma legislaçÃo mais transparente, mas isto deve ser debatido com a sociedade e a última coisa que deve ser discutida é o aumento de repasse de recursos públicos para o financiamento de campanhas e partidos”.
Mostrando indignaçÃo e contrariedade ao projeto, Eskudlark espera que a populaçÃo pressione seus deputados federais para que este projeto nÃo seja aprovado. “Meu posicionamento e o do Partido da República sÃo contrários a esta proposta, é o momento de pensarmos no Brasil e nÃo em campanha eleitoral”, conclui Mauricio Eskudlark.
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