Home Deputados pedem que governo de SC divulgue campanha de vacinação contra Febre Amarela

Deputados pedem que governo de SC divulgue campanha de vacinação contra Febre Amarela

Última atualização 12 de abril de 2019 - 14:58:16

Cerca de 40% da população catarinense ainda não está vacinada contra a febre amarela. Doença que comprovadamente já circula pelo Estado, com a morte registrada em Joinville. 

Para aumentar o alerta sobre a importância da vacina, a Assembleia Legislativa encaminhou uma recomendação para que o governo do estado amplie as formas de divulgação da campanha de vacinação contra a febre amarela, que segue até 20 de abril.

O deputado padre Pedro Baldissera (PT), autor da indicação, justifica que o Governo deve utilizar de todos os meios para fazer chegar aos catarinenses a informação sobre a necessidade imediata da imunização:

“Porque depois de praticamente 60 anos, nós temos um surto de febre amarela em nosso Estado e no país. É preciso que o governo tome medidas urgentes para se contrapor a esse avanço da febre amarela em várias regiões do nosso Estado. É preciso dar publicidade a essa campanha e não é só nas redes sociais, os veículos de comunicação, fazer manifestações, solicitar todos dentro da faixa etária que procure o posto de saúde mais próximo para serem vacinados e assim evitar um surto maior e, o pior de tudo, perder vidas.”

Apenas 97, dos 295 municípios até agora chegaram a cobertura vacinal superior a 90%. No entanto, esses municípios que já atingiram a meta são aqueles que estavam entre as 162 cidades que sempre integraram as áreas recomendadas para vacina e que desde 1994 vinham imunizando sua população.

Já nas demais cidades do Estado, para onde a vacina da febre amarela começou a ser ampliada em setembro, a procura espontânea pelos postos de saúde ainda é baixa. O deputado Kennedy Nunes (PSD), que também é jornalista, reforça a importância de uma comunicação mais efetiva com os catarinenses nesse momento:

“Essa proposta do deputado Padre Pedro pé muito importante porque se preocupa, não só com essa questão da febre amarela, mas expõe a forma falha como o governo do Estado está fazendo ao se comunicar com a sociedade. Ele esquece que o atingir a população não é feito pelas redes sociais, mas pela mídia convencional, que é o rádio a televisão, o jornal. Isso sim chega aos rincões. Nem todo mundo tem acesso a internet”.

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