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​Defesa do autor de ataque a creche em Saudades pede novo exame de sanidade mental

Última atualização 20 de maio de 2021 - 16:34:52

Foto: Reprodução

A defesa do autor do ataque a creche em Saudades, no Oeste de SC, pediu mais uma vez um exame de sanidade mental do jovem.

O objetivo é submeter o jovem a um tratamento psicológico caso seja comprovado algum tipo de transtorno.

Em um vídeo compartilhado em seu canal do Youtube no dia 16 de maio, o advogado Demetryus Eugenio Grapiglia falou que caso seja considerado imputável, o autor é considerado doente e irracional.

— Nós entendemos que uma vez sendo considerado o Fabiano totalmente imputável, ou seja, não tem condições de entender seus atos naquele momento, ele é uma pessoa doente, uma pessoa irracional que não consegue entender o caráter ilícito dos seus atos — disse Grapiglia.

O primeiro advogado alocado para defender Fabiano deixou o caso após a conclusão do inquérito. Ele havia feito um pedido para exame de sanidade do jovem um dia após o crime.

Na ocasião, a solicitação foi negada pela justiça.

O jovem foi indiciado por cinco homicídios triplamente qualificados e uma tentativa de homicídio.

Enquanto ainda estava hospitalizado, ele teve a prisão preventiva decretada e ao receber alta foi levado ao Presídio Regional de Chapecó.

No entendimento de Grapiglia, o jovem deveria ser submetido a um tratamento compulsório psiquiátrico.

Para o advogado, se o laudo atestar que há insanidade mental, não haveria justa causa para que o processo tivesse andamento.

— Sendo imputável precisa ser tratado como um doente e não como um criminoso — disse.

O crime

O jovem de 18 anos invadiu a creche Infantil Pró-Infância na manhã do dia 4 de maio.

Armado com um facão, ele desferiu golpes contra uma professora e uma agente educacional. Quatro crianças também foram feridas pelo homem. Três delas morreram.

Segundo a Polícia Militar, após atacar as vítimas, o jovem teria desferido golpes contra o próprio corpo.

O único sobrevivente do ataque é um bebê de um ano de oito meses.

A criança teve alta após ficar seis dias hospitalizada. Ele teve um dos pulmões perfurados pelos golpes do agressor.

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