Home Defesa Civil alerta para Outono seco e avanço da estiagem em SC

Defesa Civil alerta para Outono seco e avanço da estiagem em SC

Última atualização 30 de março de 2022 - 11:06:10

Foto: Reprodução – A Defesa Civil de Santa Catarina estima que a média de chuvas fique abaixo do esperado, provocando avanço da estiagem

A Defesa Civil de Santa Catarina divulgou mais uma previsão
sobre as condições climáticas do Estado para os próximos três meses. Com a
chegada do Outono em 20 de março deste ano, ainda sob influência do fenômeno La
Niña, a estimativa do órgão é que a média de chuvas fique abaixo do esperado,
provocando avanço da estiagem.

No entanto, antes de estas características tomarem força, a
primeira quinzena de abril deve repetir o cenário de março, com maior
ocorrência de chuvas decorrentes das frentes frias previstas. Passado este
período, a nova estação ganha condições cada vez mais escassas de água,
provocando a estiagem.

 

Tempo, clima e La Niña

As temperaturas ficam dentro do previsto para os próximos
três meses, com números amenos, que se alternam entre as características de
manhãs mais frias e tardes mais quentes, além das passagens dos tradicionais
‘veranicos’ da época, mais recorrentes entre os meses de maio e junho.

Segundo a Defesa Civil, do ponto de vista climatológico,
cabe ressaltar que a ocorrência de chuvas depende das chegadas de frentes frias
e passagens de ciclones, mas independente da condição, segue prevista a
formação de nevoeiros durante as madrugadas na estação.

Com mais passagens de sistemas de alta pressão pelo Estado,
o mar também deve ficar mais agitado, com destaque para a passagem do vento
Sul, favorecendo a temporada de pesca da tainha no Estado.

Com relação ao fenômeno La Niña, que causa o resfriamento
das águas do Oceano Pacífico Equatorial, a preocupação é relativa ao
agravamento da estiagem.

Com previsão para atuar em todo o Outono catarinense, a
segunda estação mais seca do ano reforça a condição de escassez no Estado,
situação já enfrentada por Santa Catarina há, no mínimo, um ano e meio. As
faltas de chuva são generalizadas, inclusive no verão, estação onde a
precipitação deveria ser mais recorrente.

deixe seu comentário