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Cursos da Unoesc obtêm bons conceitos em avaliações do Conselho Estadual

Última atualização 18 de dezembro de 2012 - 16:11:01

Durante o ano de 2012, 15 cursos de graduação da Unoesc passaram por avaliaçãoin locorealizada pelo Conselho Estadual de Educação. Destes cursos, 11 obtiveram conceito maior que quatro, em uma escala que vai de um a cinco pontos, e os outros quatro obtiveram conceito entre 3 e 4, que é considerado dentro do padrão de qualidade esperado.

Os cursos que passaram por avaliação foram os de Medicina no Campus de Joaçaba; Direito, Engenharia de Alimentos, Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos e Tecnologia em Processos Gerenciais no Campus de Videira; Arquitetura e Urbanismo, Biomedicina e Engenharia de Alimentos em São Miguel do Oeste; Agronomia em São José do Cedro; Administração de Maravilha; Arquitetura e Urbanismo, Direito, Medicina Veterinária e Zootecnia em Xanxerê; Direito em Chapecó.

Sete desses cursos passaram por avaliação devido à necessidade de reconhecimento ou renovação de reconhecimento. Os outros oito foram avaliados pelo Conselho em decorrência de terem recebido Conceito Preliminar de Curso (CPC) 2 na avaliação do Enade 2009 ou do Enade 2010. Todos estes reverteram esse conceito, sendo que sete deles receberam índice maior que 4 na segunda avaliação e um ficou com 3,89, considerado satisfatório.

– As comissões que vêm até a Unoesc conseguem fazer uma avaliação mais ampla e aprofundada, com indicadores que realmente demonstram as três dimensões por meio das quais é aferida a qualidade de um curso de graduação. E os resultados que nós obtivemos mostram que a Universidade prima pela excelência acadêmica. Temos muito a melhorar, o que é natural da condição humana, por isso temos um planejamento ano a ano para cumprir – afirma o Vice-reitor Acadêmico, Nelson Santos Machado.

Enade

Conforme o professor Rogério Bilibio, que acompanha as avaliações institucionais internas e externas na Unoesc, historicamente as avaliaçõesin locoresultam em conceitos mais altos, já que a avaliação resultante do Enade é frágil e o próprio MEC está percebendo que as manifestações das instituições de ensino quanto a isso têm procedência. O fato de neste ano terem ocorrido mudanças nos pesos dos critérios para elaboração do Conceito Preliminar de Curso, atribuído aos cursos a partir do Enade, mostra que as falhas estão sendo reconhecidas pelo órgão federal.

O professor explica que o CPC leva em consideração o desempenho do aluno no Enade (55% do peso na formação do conceito) e insumos informados pela Universidade e pelo próprio universitário. Isso implica em o conceito atribuído ao curso ficar em maior parte nas mãos dos estudantes que realizam o Enade. E estes estudantes muitas vezes não se mostram motivados a responder ao questionário e à prova que compõem o exame – obrigatório para a conclusão do curso – pois percebem que o benefício ou prejuízo advindo do resultado dessa avaliação lhes atinge somente de forma indireta.

Há casos, conhecidos pela imprensa, em que os estudantes usam o Enade para boicotar o curso ou a Universidade onde estudam, já que a repercussão cai sobre a instituição e não sobre quem realizou o exame.

Por outro lado, Bilibio também afirma que a avaliaçãoin loco– realizada no Sistema Estadual de Ensino de Santa Catarina pelo Conselho Estadual – mostra-se mais consistente, tanto que perante ao MEC o conceito resultante dessa aferiçãoin locoforma o Conceito de Curso (CC), que é superior ao CPC. A confiança na avaliação presencial se deve ao fato de que ela é feita por profissionais com conhecimento da área a que pertence o curso a ser avaliado e que vêm até a Universidade conferir pessoalmente os indicadores do curso.

– Essas pessoas têm acesso direto às mesmas dimensões avaliadas no CPC, mas com pesos melhor distribuídos e com possibilidade de verificação direta e da interação com professores e alunos do curso – diz o professor.

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