Na quinta-feira dia 28, o Creas – Centro de Referência Especializado de Assistência Social de Palmitos, realizou o Encontro das Famílias acolhedoras 2019.
De acordo com a Secretária de Assistência Social do município, Leda Perin, o objetivo do evento foi unir e apresentar uma família a outra em um momento de descontração. “Foi um momento de mostrar como este ato de acolher representa amor e tem extrema importância”, salienta.
O evento também foi acompanhado pela assistente social Jéssica Mai, e a psicóloga Kelly Müller que aproveitaram o momento para integrar e manter momentos de integração entre as famílias e os acolhidos.
O prefeito Dair Enge, também esteve presente e destacou a importância de ser família acolhedora no município.
SOBRE O SERVIÇO
Conforme a assistente social do Creas, Jéssica Mai o serviço de acolhimento acontece no município de Palmitos desde o ano 2001, sendo um dos pioneiros nesse tipo de serviço.
É um programa que visa acolher crianças e adolescentes afastadas temporariamente de suas famílias de origem por situações de violação de diretos. Elas são afastadas através de uma medida de proteção e após passam a ser acolhidas em famílias acolhedoras,
acompanhadas da equipe de assistência do município, que realiza todo o suporte.
A Secretária de Assistência Social, Leda Perin salienta aos interessados em participar do programa como famílias acolhedoras que entrem em contato com a equipe do Creas para avaliação.
Segundo a psicóloga, Kelly Müller, o acolhimento é um processo temporário até que as famílias originais estejam novamente aptas e preparadas para atender a criança ou adolescente. Em muitos casos as crianças acabam não retornando e permanecem até conquistar sua autonomia e independência na maioridade, ou serem adotadas.
Os critérios básicos para participar são: Não ter nenhum membro do grupo familiar com envolvimento com dependência de álcool e drogas, não possuir algum antecedente criminal, ter disponibilidade afetiva para receber as crianças e adolescentes, podem participar pessoas acima de 21 anos que estejam dispostas a receber mais alguém em seu lar. Esses critérios são questões observadas no momento do cadastro realizado pela equipe de assistência social.
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