O Coronel Onir Mocellin, natural de São Miguel do Oeste, assumiu o comando do Corpo de Bombeiros de Santa Catarina, no dia 12, em Florianópolis. Ainda na sexta-feira, dia 9, Mocellin esteve reunido com a imprensa em São Miguel do Oeste, para falar sobre os desafios que terá à frente do comando
O Coronel Onir Mocellin, natural de São Miguel do Oeste, assumiu o comando do Corpo de Bombeiros de Santa Catarina. A transição de cargo ocorreu no dia 12, em Florianópolis. Mocellin assumiu o cargo em substituição ao Coronel BM Marcos de Oliveira. Antes de tomar posse, o novo comandante esteve na última sexta-feira, dia 9, reunido com a imprensa nas dependências do 12º Batalhão de Bombeiro Militar em São Miguel do Oeste. Na ocasião, Mocellin falou sobre os desafios e dificuldades que norteiam toda a corporação no estado.
Mocellin saiu de São Miguel do Oeste para atuar junto a guarnição de Chapecó em 1983, no entanto, ele destaca que sempre manteve ligação com São Miguel do Oeste, já que, a mãe e os irmãos residem no município. “Somente no ano passado estive cinco vezes visitando minha família, isso quer dizer também, que nunca perdi contato com o município de origem”, enfatizou.
O novo comandante assegura que possui conhecimento sobre todos os quartéis estabelecidos em Santa Catarina. “Creio que os desafios são maiores levando em consideração o cargo que agora está sob minha responsabilidade. No entanto, por ter atuado durante 28 anos coordenando as operações veraneio nas praias e exercendo outras funções em diferentes lugares, tenho uma boa visibilidade da situação vivenciada no estado”, afirma.
TRABALHO JUNTO À COMUNIDADE
Mocellin enfatiza que a maior dificuldade do Corpo de Bombeiros é a falta de efetivo. Para suprir com esta demanda, ou pelo menos, amenizar os impactos que ela causa, o comandante pretende intensificar os trabalhos junto à comunidade e bombeiros comunitários. “Somente com os bombeiros militares será difícil atender a curto prazo a nossa demanda. Já estamos atuando em um projeto para oferecer uma indenização aos bombeiros comunitários considerados ativos por atuarem 24h por mês junto a corporação, para custear os gastos que possuem durante o seu horário de atendimento a comunidade”, explica.
Além desta proposta, Mocellin quer garantir junto às prefeituras e outros órgãos, convênios para somar forças e melhorar o efetivo. Outra preocupação destacada por Mocellin, além da falta de efetivos, é a saída de Bombeiros Militares para a reserva. Segundo ele, nos próximos quatro anos serão 870 bombeiros a menos atuando no estado. “Não temos que nos preocupar apenas em aumentar o efetivo, mas também, em repor aqueles que estão saindo para a reserva”, finaliza.
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