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Coronavírus: Anvisa flexibiliza regras de venda e fabricação de produtos para higienização

Última atualização 20 de março de 2020 - 11:05:58

Foto Ilustrativa


A Agência Nacional de Vigilância Sanitária  (Anvisa) publicou nessa sexta- -feira dia 20, no “Diário Oficial da União” (DOU) uma resolução que libera a fabricação e venda de produtos como álcool gel e desinfetantes sem autorização prévia do órgão.


As mudanças valem por seis meses e devem ajudar no combate ao novo coronavírus. O objetivo é aumentar a oferta no mercado de:


álcool gel;

álcool etílico 70% (p/p);

álcool etílico glicerinado 80%;

álcool isopropílico glicerinado 75%

digliconato de clorexidina 0,5%.


Com a resolução, fica liberada a venda do álcool líquido, 70%, em embalagens de até 1 litro. A comercialização de álcool desta forma estava proibida desde 2002, por causa do grande número de acidentes envolvendo queimaduras em crianças.


“Quando utilizados da forma correta, os antissépticos e sanitizantes oficinais (obtidos por manipulação) são eficazes no combate a contaminações e reduzem a presença de microrganismos noviços à saúde, como vírus e bactérias”, destaca a Anvisa.


“Terão permissão para fabricar e vender os produtos as empresas de medicamentos, desinfetantes e cosméticos regularizadas com Autorização de Funcionamento (AFE), alvará ou licença sanitária emitida pelo órgão de saúde competente dos Estados, Distrito Federal e municípios”, informou a agência.


No caso das fabricantes de cosméticos e desinfetantes, a permissão vale, exclusivamente, para o álcool 70%. Como as normas são temporárias, a agência orienta que o prazo de validade dos produtos não poderá ser superior a 180 dias.


A Anvisa lembra também que, apesar da flexibilização, as empresas devem ter todas as permissões legais para funcionamento, inclusive, para fabricação e armazenamento de substância inflamável.

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