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Coordenadora de zoonoses e endemias alerta que a Dengue ainda não está controlada

Última atualização 20 de janeiro de 2020 - 08:42:54

Equipe de vigilância realiza visitas domiciliares, orientando e instruindo os moradores, a prevenção da dengue. (Da esquerda para a direita: Diego Pereira, Francieli Boff, Thaise da Costa e a coordenadora Josiane Graebin).

De acordo com o ministério da saúde, Brasil registrou 1.544.987 casos de dengue em 2019, um aumento de 488% em relação a 2018, segundo dados do Ministério da Saúde. Desse total, 782 pessoas morreram em todo o país.

No ano passado, o Brasil também registrou 10.708 casos de zika, com 3 mortes, e 132.205 ocorrências de chikungunya, com 92 mortes, um aumento, respectivamente, de 52% e de 30% em relação aos casos de 2018.

Juntando todos os casos de dengue, zika e chikungunya, houve um aumento de 248% no registro das doenças transmitidas pelo mosquito do Aedes aegypti em 2019.

O órgão também informou que cerca de 80% dos criadouros do mosquito Aedes aegypti estão em residências e, por isso, “o enfrentamento ao Aedes é uma tarefa contínua e coletiva”.

Em Palmitos, no ano de 2019 foram registrados 566 focos do mosquito e 3 casos confirmados da doença, sendo adquiridos fora do estado.

Segundo a coordenadora de zoonoses e endemias, Josiane Graebin, os trabalhos de prevenção e combate aos focos do mosquito Aedes Aegypti, causador da dengue, continuam no município. “Estivemos com 766 focos no município em 219, e já apresentamos 55 focos nos primeiros 15 dias de janeiro, o que é um número bem alto e devemos continuar os trabalhos”, afirma.

Como ações a equipe espalhou pelo município 38 armadilhas, que são verificadas semanalmente e 19 pontos estratégicos que são inspecionados a cada 15 dias.

Ela destaca que receber bem a equipe que realiza as visitas domiciliares é fundamental, pois realizam trabalhos de instrução aos moradores. “A cada dois meses a equipe visita os moradores para ações de prevenção e ensino de como proceder, buscamos sempre ajudar a população”, destaca.

A coordenadora, alerta que os cuidados devem continuar a serem feitos em todas as moradias para maior segurança. “É importante ter cuidado especialmente com as caixas d’água, e cisternas, verificando se estão bem fechadas, manter as calhas das casas limpas, pois é um dos locai que mais acumula água”, informa.

Outras formas de prevenir a proliferação do mosquito são passar larvicidas e cloro em locais de acumulo de água como piscinas.

A dengue tem como sintomas a febre alta e repentina, dores atrás dos olhos e manchas vermelhas na pele. Ao presentar estes sintomas o indivíduo deve ir de imediato a uma unidade de saúde mais próxima para realização de investigação e se confirmado, tratamento da doença. “A melhor forma de combater o mosquito é prevenindo”, alerta Josiane.

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