Em entrevista à TV Expresso, a coordenadora do Programa de Vigilância e Controle do Aedes aegypti, Angela Kölln, trouxe informações sobre o atual cenário de saúde pública no município de Cunha Porã, onde foram registrados até o momento um caso de chikungunya e dois casos de dengue.
Angela destacou a preocupação com a situação, principalmente devido à gravidade das doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti. “O caso de chikungunya é uma doença grave e ainda são poucos os registros na região”, afirmou a coordenadora.
Ela explicou ainda os sintomas dessas doenças e as medidas preventivas que a população deve adotar. “Nos casos de dengue, é comum febre alta, dor no corpo, manchas vermelhas na pele, dor de cabeça e dor nos fundos dos olhos. Já a chikungunya, além desses sintomas, apresenta dores intensas nas articulações, podendo causar inchaço”, detalhou.
A coordenadora reforçou a importância de buscar atendimento médico imediatamente ao apresentar sintomas, com o objetivo de iniciar o tratamento adequado o quanto antes. “Quando sentir alguns desses sintomas, procure o atendimento nos postos de saúde durante o expediente ou, fora desse horário, no hospital municipal”, orientou.
Angela também alertou para a necessidade de ações de prevenção para reduzir a proliferação do mosquito transmissor. A eliminação de focos de água parada é fundamental. “Não deixe a água parada. Elimine qualquer depósito que contenha água, como caixas de água, cisternas e até mesmo vasos de plantas”, orientou.
Sobre a origem dos casos, Angela informou que uma investigação está em andamento para determinar se as doenças foram contraídas no município ou em outras localidades. Ela enfatizou que, tanto a dengue quanto a chikungunya, podem ser fatais em casos mais graves. “Ano passado tivemos um óbito por dengue no município, e a chikungunya também pode levar a óbito”, destacou.
Atualmente, Cunha Porã possui 84 focos do mosquito identificados, e as equipes de saúde continuam com o trabalho de monitoramento e prevenção. Angela também alertou sobre a gravidade dos casos de dengue, que podem evoluir para formas mais severas da doença, como a dengue hemorrágica, e levar à internação em UTI.
A coordenadora concluiu a entrevista reforçando a importância da colaboração da comunidade. “Juntos, fazendo a nossa parte, conseguimos controlar a proliferação do mosquito e, assim, evitar mais casos de doenças como a dengue e a chikungunya”, finalizou.
Fonte / Foto: TV Expresso
Cunha Porã registra um caso de chikungunya e dois de dengue
deixe seu comentário