“Nascemos sem trazer nada, morremos sem levar nada… E, no
meio do intervalo, entre a vida e a morte, brigamos por aquilo que não
trouxemos e não levaremos” (Patricia Sales).
Não viemos para este mundo carregado de ouro e bens, porém,
no decorrer de nossa existência, vamos acumulando a materialidade de tal forma
que nos apegamos acima de tudo e de todos, porém, poucos entendem e têm esta
compreensão que isso aqui é apenas uma breve passagem, para um retorno onde não
levaremos nada.
Nós, humanos, somos verdadeiros hipócritas, quando se trata
de acúmulos de riquezas, pois mal percebemos a breve existência da vida e já
nos encrencamos com os outros para defender pedaços de terra, imóveis, bens de
todas a espécie, sabendo que nada disso levaremos no dia que devemos partir.
Jesus disse ao jovem: “Se queres ser perfeito, vai, vende os
teus bens, dá o dinheiro aos pobres, e terás um tesouro no céu”. “Depois, vem e
segue-me”. “Ao ouvir essas palavras, o
jovem afastou-se triste e pesaroso, pois era dono de muitas riquezas”.
Com estas palavras, Jesus quis mostrar para a humanidade que
o verdadeiro tesouro está fora daqui, porém, a fata de fé é o obstáculo
principal que leva muitos deste mundo a se agarrarem na matéria de tal forma
que negam até a existência de Deus.
“Vendei os vossos bens e ajudai os que não têm recursos;
fazei para vós outros bolsos que não se gastem com o passar do tempo, tesouro
acumulado nos céus que jamais se acaba, onde ladrão algum se aproxima, e
nenhuma traça o poderá corroer”.
Permito-me chamar atenção aos que ainda não reconheceram a
consciência de que brigamos por aquilo que não trouxemos e nada iremos levar no
dia de nossa morte, para refletir sobre isso: “Viva mais, ame mais, perdoe
sempre e seja mais feliz”.
Até a próxima!
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