“No Pãntano do Sul, a conquista da Copa do Mundo da Suécia pelo Brasil, em 1958, foi
acompanhada pelo único rádio que havia na vizinhança, pertencente ao morador conhecido como Chico Tijucano. O bairro Santa Catarina, tinha cerca de 50 famílias, não possuía calçamento, transporte público nem telefone. Foi nessa época, há 50 anos, que começou a funcionar o Bar do Arante, hoje uma referência gastronÔmica e cultural da Capital catarinense em todo o país”.
“Aquela história de ir a Roma e não ver o Papa se aplica bem aos que visitam – ou moram – em Florianópolis. Estar na capital catarinense e não conhecer o Bar do Arante, no Pãntano do Sul, é algo que não deve acontecer”.
“O caminho sofrido finalmente mostra sua recompensa, escondidinha ecom cem anos detradição. Os alambiques do Zeca e do Bento ficam no mesmo terreno.A cachaça artesanal produzida lá é vendida, principalmente, para o famoso Bar do Arantes (aquele com as paredes forradas de papeizinhos) no Pãntano do Sul”.
A cachaça gratuita é uma marca registrada do restaurante e também já foi tema de reportagem.“O pescador prepara o barco. Outro chega carregado de peixe. Os urubus ficam de olho. Alguns barquinhos estão parados na areia, com a rede embolada dentro. Diante dessa cena típica de Florianópolis, saboreia-se uma cachaça artesanal e belisca-se um camarão. Ir ao bar do Arante é mergulhar nos costumes açorianos que resistiram ao tempo”.
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