Home Comunidade Terapêutica Monte Moriá poderá receber até 30 dependentes químicos

Comunidade Terapêutica Monte Moriá poderá receber até 30 dependentes químicos

Última atualização 6 de fevereiro de 2014 - 16:51:34

SÃO MIGUEL DO OESTE

Sob coordenação da Associação Beneficente Assistencial e Educacional (Abase), está em fase de construção a comunidade terapêutica Monte Moriá, localizada em linha Castelo Branco, interior de Paraíso. A comunidade terapêutica, que será utilizada para tratamento de dependentes químicos, poderá receber até 30 pessoas para internação. Conforme o presidente da Abase, Ivo Gerhardt, a ideia da construção da comunidade surgiu no ano passado, quando assumiu a presidência da Associação.

Gerhardt acrescenta que a comunidade terapêutica Monte Moriá tem por finalidade a reabilitação de dependentes de alcoolismo e outras drogas e sua reintegração na sociedade, sendo um local familiar e adequado para o tratamento. Segundo ele, diferente de uma clínica de recuperação, onde o dependente fica por 30 dias e retorna para casa, na comunidade terapêutica Monte Moriá, ele permanecerá de sete a nove meses.

O presidente da Abase explica que nesse período o trabalho de recuperação é feito com o dependente e com a família. “Às vezes o dependente volta e encontra o pai bebendo, a mãe fumando e tem a recaída. São dois trabalhos: um é para recuperar o dependente e outro para preparar a família”, detalha. Com o dependente, o trabalho de recuperação será baseado em três aspectos, segundo Gerhardt. “Na área espiritual, na área de disciplina e na área de laborterapia, que é o tralho com a terra e animais”, explica.

CONSTRUÇÃO

Segundo Gerhardt, a projeto de construção da comunidade terapêutica Monte Moriá obedece às exigências da Agência Nacional de Vigilãncia Sanitária (Anvisa). Ele revela que a edificação está 70% concluída, com a ajuda de doações da iniciativa privada, já que a Associação ainda não recebeu apoio do poder público.

O presidente da Abase pede para que as pessoas que tiverem interesse de conhecer o projeto e fazerem doações de materiais para construção, ou mesmo em dinheiro, que entrem em contato com membros da Abase ou façam depósitos em contas da associação. “Quem quiser nos ajudar na oferta voluntaria, temos duas contas bancarias: Banco do Brasil, agência 5237-X – conta corrente 293550-3, no Sicoob, agência 3039-6, conta corrente 42.012-3. As duas contas estão em nome de nossa associação Abase”, finaliza.

Gerhardt explica que a Abase é uma associação sem fins lucrativos, de caráter filantrópico e existe desde 1987 em São Miguel do Oeste. A Associação estava desativada há até três anos atrás, quando foi reaberta.

deixe seu comentário