O comércio catarinense cresceu em maio após meses com resultado estável, conforme aponta a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), realizada pelo IBGE. O comércio varejista restrito, que não leva em consideração a venda de veículos, autopeças e material de construção, apresentou alta de 12,3% no volume de vendas em relação a maio de 2018 e de 2,4% na comparação com abril. A receita nominal subiu 16,8% e 2,7%, respectivamente.
No acumulado em 12 meses – que aponta a tendência do setor- a alta foi de 6,9% no volume e de 11,7% na receita. Já o varejo ampliado cresceu 8% e 11,7% neste mesma comparação.
Em um ano, as maiores altas foram nos segmentos de equipamento e material de escritório, informática e comunicação (51,4%); material de construção (35,1%) e móveis (25,9%). Por outro lado, os piores desempenhos foram livros, jornais, revistas e papelaria (-5,8%) e tecido, vestuário e calçado (-2,0%).
De acordo com o presidente da Fecomércio SC, Bruno Breithaupt, este resultado é um alento em um ano que ainda não deslanchou. “Foi o segundo maior desempenho entre as unidades da federação. Porém, a tendência é que o comércio catarinense volte a apresentar estabilidade, visto que o consumidor permanece retraído e cauteloso. O retorno do crescimento depende da magnitude e da credibilidade das políticas econômicas adotadas, principalmente aquelas focadas na redução dos juros e na recuperação do mercado interno”, avalia.
No cenário nacional o desempenho foi bem mais tímido: alta de 1,0% no volume de vendas e de 5,8% na receita em relação ao mesmo mês do ano passado. Em 12 meses, fechou com alta de 1,3% e 5,3%.
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