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Com time misto, Inter empata com o São Paulo no Beira-Rio

Última atualização 1 de junho de 2015 - 08:24:07

Foto: Diego Vara / Agencia RBS
Poderia ter sido melhor. Com time misto, o Inter empatou em 0 a 0 contra um omisso SÃo Paulo no Beira-Rio. O time de Diego Aguirre bem que tentou, armou boas jogadas, teve o domínio do jogo, mas faltou tanto entrosamento quanto qualidade à frente para fazer com que o placar fosse inaugurado. SÃo cinco pontos no BrasileirÃo em quatro rodadas. Uma vitória, dois empates e uma derrota. Na quinta-feira, é a vez de conhecer o Alianz Arena e encarar o Palmeiras.
NÃo foram necessários muitos minutos de jogo para entender que paciência seria a palavra de ordem no Beira-Rio. Milton Cruz armou um SÃo Paulo com duas linhas defensivas à frente de Rogério Ceni. Assim, o Inter teve uma imensa dificuldade para penetrar com efetividade na área sÃo-paulina nos primeiros 10 minutos de jogo. Por chutões da defesa para o ataque, sem a ligaçÃo dos meias, o Inter errava muitos passes. Quando aos 10 minutos, pela direita, às costas de Reinaldo, Vitinho e depois William quase conseguiram servir Lisandro López, a partida começou a melhorar para o Inter.
No desenho tático gaúcho, Rodrigo Dourado era o único volante de Diego Aguirre, em uma espécie de 4-1-4-1. Cabia a Anderson recuar até a intermediária defensiva e dar qualidade à saída de bola gaúcha. Enquanto Alex centralizava para armar as jogadas, Vitinho e Taiberson eram os movediços, ora pela direita, ora pela esquerda. O Inter jogava bem, aproveitava a posse de bola e aguardava o momento certo para atacar. Já o SÃo Paulo, em contra-golpes com Michel Bastos e Denilson, tentavam fazer a bola chegar a Luis Fabiano. Acontece que Réver e Alan Costa estavam em uma tarde inspirada na defesa do Inter. Alisson precisou intervir em apenas dois momentos, aos 42 minutos, em um contra-golpe finalizado por Alexandre Pato, e aos 45, quando Dória acertou o travessÃo e a bola estava para pronta para Luis Fabiano marcar o GOL
— Sofremos nos contra-ataques. Jogar contra o SÃo Paulo sempre é muito difícil — disse o zagueiro Alan Costa.
— Erramos passes bobos e caprichar nas conclusões. Eles têm jogadores muito habilidosos na frente, nÃo podemos errar – completou o goleiro Alisson.
O segundo tempo no Beira-Rio foi um jogo de uma equipe só. O SÃo Paulo recuou de tal maneira que até mesmo o volante Rodrigo Dourado foi visto rondando a área de Rogério Ceni. O Inter tentava chegar ao GOL com Vitinho, aos oito, com Alex em tabela com Taiberson, aos 11. Lisandro, de cabeça, aos 15, obrigou Rogério Ceni a uma defesa plástica. Anderson pegava na bola, arrancava pelo meio e levantava os cerca de 30 mil torcedores das arquibancadas.
Por perceber que Anderson estava em um bom momento no jogo, Aguirre tirou Vitinho, resguardou a defesa com Nilton ao lado de Dourado e mandou o camisa 8 para a articulaçÃo das jogadas. Aos 30, Anderson arrancou pelo meio, deixou dois marcadores para trás e nÃo encontrou um companheiro para o passe. Aguirre, entÃo, tirou Taiberson para dar parceria ao seu melhor jogador na partida. Colocou Alisson Farias e Rogério Ceni sofreu uma pequena pressÃo, principalmente aos 36, quando um cabeceio após uma cobrança de escanteio passou perto da trave esquerda.

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