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SÃO MIGUEL DO OESTE
Em torno de um mês. Esse é o prazo estipulado para que sejam concluídas as principais partes da revitalização do Clube Comercial, que vem passando por reforma nos últimos dois anos. De acordo com o presidente do Clube, Altair Panis, o investimento é superior a R$ 1 milhão, dinheiro que, segundo ele, servirá para salvar uma parte importante da história do município. Afundado em dívidas e com a estrutura física toda comprometida, o clube esteve a ponto de ser levado a leilão.
De acordo com Panis, o trabalho de resgate do Clube iniciou com o parcelamento de uma dívida com a Receita Federal, que evitou que a estrutura fosse leiloada. “A partir daí foi um grupo de pessoas que se envolveu no processo e abraçou a causa”, comenta. Ele explica que o primeiro passo foi de revitalizar, pois já não havia mais atrativos para que os sócios permanecessem.
A reforma foi total, abrangendo os setores do salão de festas, piscinas e saunas. Panis explica que no salão houve a parceria com o empresário Airton Moss, que investiu na reforma. Moss pagará aluguel à entidade, além de ceder 10 datas ao ano para que o Clube possa realizar eventos no espaço. Em troca, o empresário poderá explorar por 15 anos o local, que sofreu as reformas mais expressivas e que agora tem isolamento acústico. “No salão tudo estava comprometido. Foi feito tudo novo, até a parte elétrica. O teto foi retirado, piso foi trocado e as aberturas também”, informa Panis, lembrando que o prédio também passará por pintura externa.
O restante do espaço, nas piscinas e saunas, as reformas são bancadas pelo Clube Comercial. Altair informa que apesar de haver algumas reformas em andamento, as piscinas e saunas estão funcionando e abertas ao público.
ASSOCIADOS
De acordo co Altair Panis, o Clube Comercial tem poucos sócios em dia, hoje aproximadamente 90. Ele acrescenta que o intuito é encerrar o ano com 200 associados e, para isso, aposta nas revitalizações. “Antes quem iria pagar para usar uma estrutura totalmente acabada?”, questiona. O presidente pede aos associados que deixaram de contribuir para que visitem o Clube e confiram a nova política administrativa da entidade. “Não queremos buscar novos sócios sem antes trazer os antigos de volta”, afirma.
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