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Classe C garante expectativa de manutenção do mercado aquecido em SC

Última atualização 27 de maio de 2013 - 08:49:02

A classe C, que tem movimentado o segmento imobiliário do país, é a grande responsável pela expectativa positiva do setor na Grande Florianópolis, principalmente em Biguaçu, São José e Palhoça, que oferecem uma maior concentração de ofertas na faixa entre R$ 100 mil e R$ 150 mil.

De acordo com o superintendente regional da Caixa, Jacemar Bittencourt de Souza, o bom momento do setor deve permanecer até 2014. Ele afirma que as vendas estão dentro da expectativa, impulsionadas principalmente por jovens casais com idades entre 24 e 33 anos que buscam pelo primeiro imóvel próprio.

Souza afirma que este público costuma se preocupar mais com o preço do que com a localização, o que reflete em um crescimento das vendas em Palhoça e Biguaçu, que oferecem imóveis com valores mais acessíveis se comparados aos empreendimentos disponíveis na Ilha.

Na avaliação dele, as baixas taxas de juro, entre 4,5% e 9%, também são um atrativo à parte para os clientes em potencial. A inadimplência, por sua vez, segue em uma baixa constante, de 1,4%, nos últimos 10 anos.

Metade de empreendimento foi comercializado em evento

Diretor-presidente da Vita Construções, Leandro dos Santos diz que o momento é favorável e que, apesar de as classes A e B estarem proporcionando bons negócios, a classe C ainda é predominante.

Fabrício Lopes, gerente da imobiliária Lopes, parceira da construtora Habitatus, confirma a boa conjuntura do mercado e cita o principal lançamento da empresa como exemplo do grande número de vendas à classe média. Situado em Palhoça e com unidades vendidas por R$ 105 mil, o empreendimento teve 50% de seus 384 apartamentos comercializados apenas no Feirão da Caixa, realizado entre sexta-feira e domingo, no CentroSul, em Florianópolis.

O vendedor Rafael Machado, da construtora Zita, focada em imóveis de alto padrão, confirma a boa movimentação do mercado. Segundo Machado,a captação de negócios está em alta, apesar de não ter concretizado tantas vendas no Feirão da Caixa como as empresas direcionadas à classe média.

— Trabalhamos com imóveis que ficam entre R$ 250 mil e R$ 5 milhões— explica o vendedor.

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