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"Cidade das Imperfeições" é o atual projeto do CRAS de Mondaí

Última atualização 29 de julho de 2019 - 16:27:18

A Secretaria Municipal de Assistência Social, por meio do Centro de Referência em Assistência Social (CRAS), vêm desenvolvendo com os alunos, durante os meses de junho e julho deste ano, um Projeto chamado “Cidade das Imperfeições”.

O projeto é baseado no desenho animado Os UglyDolls, onde os personagens Moxy, Wage, Babo, Ice-Bat e Wedgehead batalham com seus desejos de serem amados mesmo sendo diferentes. Subvertendo a ideia do feio como um adjetivo negativo, eles descobrem que não é preciso ser perfeito para ser incrível.

Ao longo do desenvolvimento do projeto, os alunos realizaram desenhos e expuseram os mesmos em rede social; realizaram rodas de conversas com criação dos desenhos, confecção de bonecos e cartazes sobre o tema; atividades com as mães e exposição dos materiais confeccionados.

Em entrevista a equipe do jornal Expresso d’Oeste, a psicóloga do CRAS Renata Parcianello, falou sobre o desenvolvimento das atividades.” O objetivo do projeto é demonstrar por meio da arte que não precisamos ser perfeitos para sermos importantes na construção do mundo e na vida das pessoas”, destaca.

Renata conta ainda, que a próxima atividade será assistir ao filme, na qual a atividade baseou-se. 

Segundo Renata sugeriu-se aos alunos que construíssem uma cidade onde todos seriam aceitos apesar das suas diferenças. “A partir dessa etapa fizemos uma conversa sobre a questão da ditadura da beleza de nos aceitar como somos”, relata.

De acordo com a psicóloga mais de 60 alunos participaram do projeto, bem como familiares e comunidade em geral. “Realizamos um trabalho com os pais falando da questão do preconceito, dos estigmas que vivemos na nossa sociedade”, 

Uma das etapas do projeto foi a exposição dos trabalhos, onde a comunidade pode estar em contato com os assuntos abordados, neste momento as crianças que participaram puderam falar dos seus sentimentos através dos bonecos confeccionados. 

Renata avalia o desempenho do projeto como positivo e destaca que os envolvidos passaram a perceber que todos nós devemos nos aceitar apesar das diferenças. “Mesmo tendo diferenças podemos muito bem viver bem e aceitar os outros do jeito que são”, afirma.

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