Foto: Divulgação – Conforme o chefe da agência da Casan de Caibi, Zelmi Carlesso, o Rio São Domingos, que abastece Caibi e Palmitos, já parou de correr.
O município de Caibi decretou na manhã do dia 03 de novembro, situação de emergência devido à falta de água ocasionada pela forte estiagem que assola toda a região. Segundo o coordenador da Defesa Civil municipal, Agnaldo de Sordi, a falta de chuva está afetando fortemente o setor agrícola e agropecuário.
Até o momento o município está atendendo propriedades com o fornecimento de água para o consumo animal e humano, com maquinários do DMER. Os produtores de leite já estão com problemas em virtude da falta de pastagem e muitas plantações de milho também estão secando. Segundo relatório da Secretaria de Agricultura, as perdas são grandes na soja, milho, leite, pastagens, gado de corte, suinocultura e no desenvolvimento de grãos.
Conforme o chefe da agência da Casan de Caibi, Zelmi Carlesso, o Rio São Domingos, que abastece Caibi e Palmitos, já parou de correr. “O rio parou de correr, agora nós estamos tentando fazer uma operação de emergência tirado a água do volume morto do posto que tem do lado do leito, e estamos colocando de volta na nossa captação, para tentar manter de uma forma qualitativa o nosso sistema”, destaca.
Segundo Zelmi, a situação do Rio São Domingos nunca chegou a um estado tão crítico, como está agora. “Na quarta-feira, dia 11 de novembro, nós fomos novamente até o rio, porém a situação é a mesma, não melhorou em nada, com essa chuvinha que veio no início da semana. O rio está cada vez mais seco, ainda estamos utilizando o volume morto, que tem ao lado da nossa captação de água. Em respeito aos nossos usuários, queremos esclarecer primeiramente que a água fornecida, ela é tratada e continua com a mesma qualidade segundo a portaria de potabilidade do ministério da saúde, isso quer dizer que ela é confiável para uso humano. Em relação ao volume morto que estamos usando, esclarecemos que é aquele volume que fica abaixo da lâmina corrente, é aquele que mesmo o rio não correndo fica estocados em represas no leito do rio”, reforça.
Ainda segundo o chefe da agência, a Casan tem realizado uma campanha para que as pessoas tenham consciência e economizem água. “Com essa campanha, até momento, foi obtido um resultado de 15% na racionalização da água, mas ainda é muito pouco, precisamos economizar”, finaliza.
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