Foi uma tarde-noite, no mínimo, diferente, no Scarpelli. Primeiro, o placar mostrava Figueirense x Criciúma. Depois, uma mudança de última hora no Figueira, com a saída de Botti, que sentiu no aquecimento. Com as equipes já em campo, tivemos o engano de Diego Felipe e Fabinho Gaúcho, ambos da Chape, que vestiam camisas com o mesmo número 7 nas costas. E foi Fabinho um dos personagens de outro lance curioso: o lançamento para o primeiro gol do jogo, logo a 11 segundos, que só não foi o da vitória da Chape porque o Figueira empatou.
De diferente, mas positivo, foi o público presente, que compareceu em peso no Scarpelli. Eles viram o gol de Fabinho Alves, no comecinho da partida, o único do primeiro tempo, etapa em que o máximo que o time da casa conseguiu foi uma finalização de Marcelo Toscano, salva pelo goleiro Nivaldo quase em cima da linha. O camisa 1 visitante, no entanto, não conseguiu alcançar a cabeçada certeira de Ricardinho, que empatou aos 36 do segundo tempo.
As duas equipes voltam a se enfrentar no próximo domingo, dessa vez no estádio Índio Condá, em Chapecó, às 16h, pelo segundo jogo da semifinal. Com a igualdade no placar deste sábado, o Verdão do Oeste mantém a vantagem de jogar por um empate para conquistar vaga na decisão do Campeonato Catarinense 2013, contra Avaí ou Criciúma, que fazem o primeio duelo da semifinal neste domingo, em Florianópolis.
Gol ‘relãmpago’ da Chape faz Figueira correr atrás
Bastaram 10 segundos para a Chapecoense mudar a cara da partida. Foi esse o tempo – ou os segundos – que o Verdão do Oeste precisou para abrir o placar. Após o pontapé inicial, o lateral-esquerdo Fabinho Gaúcho lançou para seu xará Alves, que contou com o escorregão de Thiego para ficar com a bola, invadir a área e chutar forte, no alto, sem chances para Ricardo. Gutti ainda tentou cortar de carrinho, mas já era tarde. Detalhe: antes do lançamento, Adilson Batista orientou para a zaga fechar daquele lado, o direito da defesa. A torcida da casa, no entanto, parece ter se inflamada com o gol tomado. Tanto que depois disso, só deu Figueira.
O time chegava à área, mas hesitava na hora do chute, principalmente com Gérson Magrão, que armava, mas não finalizava. Aos 9 minutos, foi preciso Willian Magrão ir ao ataque para produzir o primeiro lance de perigo alvinegro, mas sem sucesso. A Chapecoense se retraía e o Figueira pressionava, cuidando os contra-ataques. Parecendo preso no campo de ataque, o time passou a tensão do gramado para a arquibancada social, onde uma discussão entre próprios torcedores da casa aconteceu. Aos 38, o Figueira teve sua última chance, com Toscano, que se esticou e tocou para o gol. A bola tinha direção certa, mas Nivaldo salvou quase em cima da linha.
Donos da casa terminam com quatro atacantes e um gol
A necessidade do Figueirense em empatar o jogo fez o técnico Adilson Batista mudar o time, o deixando mais ofensivo, com a entrada de Tinga no lugar de Helder, e a ida do meia Gérson Magrão à lateral esquerda. A Chape também tinha algo em mente, segurar a vitória. Na volta do intervalo, Gilmar Dal Pozzo fez o de sempre, ao fixar Fabiano como terceiro zagueiro pela direita. Foi por lá que o Figueira atacava, com Gérson Magrão e Ricardinho, que mais seria destaque.
Antes, a situação alvinegra começou a melhorar quando, aos 18 minutos, Fabinho Gaúcho foi expulso, já quando o Figueira estava com mais um atacante, Danilinho, que substituiu Willian Magrão. Foi o atacante quem tomou a iniciativa de finalizar pela primeira vez de fora da área, um pedido da torcida. Ricardinho também tentou, aos 28, mesmo minuto da entrada de Eliomar, outro ofensivo. Mas foi Ricardinho, e de cabeça, quem empatou a partida, após cruzamento de Tinga, aos 36 minutos, para dar números finais no Scarpelli.
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