O catarinense deve gastar quase meio salário mínimo nas compras de presentes para o Natal em 2025.
A estimativa é de uma pesquisa da Fecomércio-SC (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Santa Catarina).
Segundo o levantamento, que entrevistou 2,1 mil pessoas, o valor médio individual de gastos neste Natal em Santa Catarina será de R$ 721 — um aumento de 7,3% em relação a 2024.
Mais da metade dos entrevistados — 56,4% — declarou estar em uma situação financeira melhor que no último ano, com um rendimento 10% maior no terceiro trimestre de 2025.
“Esses dados justificam o aumento da intenção de consumo. O Natal é a data mais importante para o comércio, e um desempenho positivo pode indicar um 2026 ainda mais promissor”, afirmou Hélio Dagnoni, presidente da Fecomércio-SC.
De acordo com a pesquisa, os municípios com maior intenção de consumo são:
A capital Florianópolis figura abaixo da média estadual: residentes vão desembolsar em média R$ 679 para comprar presentes de Natal.
O que os consumidores pretendem comprar
O vestuário segue como a categoria mais procurada (30,9%), acompanhado de brinquedos (22,6%) e calçados (14,9%).
Apesar disso, os produtos que exigem maior desembolso estão em outras áreas: ópticas, joias e relógios lideram o ticket médio, com R$ 1.194,25, seguidos por informática, com R$ 1.173,47, e eletrônicos, com R$ 1.140,66.
Itens populares, como roupas e brinquedos, têm gastos mais baixos — entre R$ 723 e R$ 809.
Quando e como os catarinenses vão comprar
A maioria dos catarinenses pretende antecipar as compras: 39,9% devem adquirir os presentes até duas semanas antes do Natal. Já 25,5% vão deixar para comprar na última semana.
Os mais precavidos, que compram com mais de duas semanas de antecedência, somam 17,3%, e os que vão deixar para a última hora, na véspera, são o menor número: 4,2%.
O PIX será a forma de pagamento mais utilizada, apontado por 24,8%, seguido por cartão de débito à vista e cartão de crédito parcelado, ambos com 20,1%.
O uso de dinheiro em espécie continua em queda, agora com 16,9%.
No quesito local de compra, o comércio de rua se mantém à frente (48,1%), enquanto as compras online representam 33,3% e seguem crescendo.
Lojas de shopping aparecem com 15,5%, e camelôs, com 2,4%.
O que influencia a decisão de compra
O preço é o principal critério para 36% dos consumidores, seguido por promoções (19,8%), atendimento (19,2%) e qualidade do produto (17,1%).
Variedade de marcas, experiências anteriores e facilidade de pagamento têm peso menor na escolha.
Fonte: ND+
Foto: Rovena Rosa / Agência Brasil
Maioria deve comprar roupas e brinquedos
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