Santa Catarina registrou um aumento de 552,8% nos casos prováveis de chikungunya entre 1º de janeiro e 6 de outubro de 2025.
Neste ano, foram 803 ocorrências suspeitas, frente a 123 registradas no mesmo período em 2024, segundo o último Informe Epidemiológico da SES (Secretaria de Estado da Saúde), divulgado na sexta-feira (10).
No total, foram 688 casos confirmados entre 2.644 notificações.
Quatro mortes foram registradas — o mesmo número de 2024.
No último mês, o boletim da SES registrou um aumento de 581% em casos prováveis de chikungunya, também para o mesmo período do ano passado.
Na contramão, Santa Catarina registrou uma diminuição de 92,4% no número de casos prováveis de dengue, com 25.384 ocorrências no período analisado, mas o informe não detalha infecções confirmadas.
Até 6 de outubro, foram 20 mortes e outros quatro estão em investigação.
O mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença, apresentou 55.350 focos em 263 municípios, e 183 cidades do estado são consideradas infestadas.
A situação se agrava com o período de chuvas e altas temperaturas, condições que favorecem a reprodução do vetor.
A maior taxa de incidência de casos prováveis de dengue e chikungunya está em municípios do Extremo-Oeste e no litoral de Santa Catarina, segundo o informe.
Os principais sintomas da dengue incluem febre alta, dor de cabeça intensa, dores musculares e nas articulações, náuseas, manchas vermelhas na pele e cansaço extremo.
Já a chikungunya apresenta sintomas semelhantes, mas com destaque para as fortes dores nas articulações, que podem durar semanas ou até meses.
Como evitar a proliferação do mosquito
Para prevenir a proliferação do mosquito Aedes aegypti — transmissor da dengue, zika e chikungunya — é essencial eliminar locais que possam acumular água parada, onde ele coloca seus ovos. Veja as principais medidas:
Fonte: ND
Quatro mortes foram registradas
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