Cadeirinhas especiais dão 'asas' às crianças que não podem andar
Última atualização 8 de março de 2016 - 10:52:30
Vejam só que história inspiradora. A pequena Ana Paula, aos oito meses de vida, teve uma lesÃo medular (ainda sem diagnóstico preciso) e ficou paraplégica. Durante muito tempo ela permaneceu imóvel, sendo carregada no colo pelos pais ou entÃo, colocada no carrinho. Porém, quando a menina estava com pouco mais de um ano e meio, seus pais ficaram sabendo da existência de uma cadeirinha de rodas especial, que poderia fornecer mais liberdade para a menina se locomover e, assim, se desenvolver e ter uma vida o mais parecido possível com a das outras crianças da sua idade. O problema é que este equipamento só era fabricado nos Estados Unidos, e a empresa nÃo exportava a mercadoria.
Fernanda Cristina Teixeira, mÃe de Ana Paula, conta que por meio de uma amiga que estava viajando conseguiu comprar e trazer a cadeira para a filha. Desde entÃo a garotinha consegue se locomover sozinha, empurrando as rodas da cadeirinha com as mÃos, e aprende muito podendo explorar o ambiente à sua volta. Se tornou mais independente para brincar e, sem dúvida, hoje é uma criança muito mais feliz. Observando a transformaçÃo ocorrida na vida da pequena Ana Paula e desejando que outras crianças paraplégicas também possam ser beneficiadas, Fernanda começou a pensar numa forma de ajudá-las. O problema é que a cadeirinha importada é muito cara, além de ter que ir até os Estados Unidos para adquiri-la.
Frequentando a AssociaçÃo de Assistência à Criança Deficiente (AACD), em SÃo Paulo, Fernanda observou que sÃo muitas as crianças que poderiam usar essa cadeirinha de rodas, porém, a maioria das famílias nÃo tem condições financeiras de comprá-las. Por isso, ela decidiu começar uma campanha popular para que o equipamento passe a ser fabricado no Brasil e possa ser distribuído gratuitamente às crianças, usando como inspiraçÃo o modelo utilizado pela filha.
A campanha foi criada no Kickante, uma plataforma de financiamento coletivo (crowdfunding) da Web, onde cada pessoa contribui financeiramente com a quantia que quiser. O projeto recebeu o sugestivo nome de Dando asas a Anjos Especiais. Até o último final de semana, a campanha, que durará mais 9 dias na internet, havia arrecadado 61% da meta, que é de R$ 70 mil. Desejamos que o sorriso da nossa filha esteja presente na carinha de muitas crianças e pais pelo Brasil, explica Fernanda.
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