Com um dos sistemas de saúde mais importantes do mundo, o SUS, o governo Bolsonaro ficou de fora de uma aliança mundial para dar uma resposta à pandemia e acelerar a produção de uma vacina.
Nesta segunda-feira, convocados pela União Europeia e pela ONU, governos de todo o mundo anunciaram doações de 7,4 bilhões de euros e o compromisso de agir de forma conjunta. A ideia é de que a comunidade internacional apenas conseguirá se proteger do vírus quando uma vacina for produzida e distribuído Tedros Ghebreyesus, diretor-geral da OMS, comemorou os resultados da reunião.
Segundo ele, o que os governos fizeram foi “demonstrar solidariedade global”. O etíope, porém, alerta que existe o potencial de “ondas contínuas” de contaminação do vírus. Nesse contexto, uma vacina é necessária. “O vírus vai estar presente por um longo tempo e precisamos nos unir para dar uma resposta”, afirmou.
A aliança contou com a liderança da França, Alemanha, Japão, Omã, Noruega, Canadá, Espanha, Reino Unido e Itália. Mas o processo também foi apoiada por China, Jordânia, México, Austrália, África do Sul, Arábia Saudita, Mônaco, Turquia, Suíça, Israel, Emirados Árabes Unidos, Kuwait, Coreia do Sul, Suécia, Dinamarca, Luxemburgo, Hungria, Polônia, República Tcheca, Sérvia, Bulgária, Bélgica, Malta, Áustria, Grécia, Irlanda, Portugal, Estônia, Croácia e Holanda, além do Banco Mundial, Fórum Econômico Mundial e outras instituições.
Procurado nos últimos dias, o Itamaraty sequer deu uma resposta sobre o evento. O Ministério da Saúde também ficou em absoluto silêncio. Apenas depois da publicação da matéria é que a pasta se manifestou, indicando que o Brasil não iria participar e que iria entrar em “outras parcerias”.
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