SÃO MIGUEL DO OESTE
O balanço geral da Operação Ágata 7, que foi lançada no dia 17 de maio e que vem sendo efetuada em todas as fronteiras brasileiras desde o dia 18 de maio, está sendo divulgado hoje, quarta-feira, em coletiva de imprensa realizada nas dependências do 14º Regimento de Cavalaria Mecanizado de São Miguel do Oeste (RcMEC). Até o momento foram apreendidas nove toneladas de maconha, 855 quilos de explosivos, 381 quilos de drogas, R$ 270 mil dólares e quase 59 mil pacotes de cigarros contrabandeados. Os números divulgados referem-se aos estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Os números finais, porém, serão divulgados hoje.
Em ãmbito nacional, são 33 mil militares atuando em toda a extensão de fronteira brasileira. As ações, de acordo com o tenente-coronel Claudio Sampaio Pereira de Lima, visam realizar patrulhamento e inspeção naval, bloqueio e controle de estradas, patrulhamento ostensivo, fiscalização de produtos controlados entre outras atividades. Lima ressalta ainda que o objetivo da operação é intensificar a segurança nas áreas de fronteira do País, com base no programa de Estratégia Nacional de Fronteiras (Enafron).
APREESÕES NA FRONTEIRA
O último destaque da Operação Ágata 7 ocorreu na sexta-feira, dia 31 de maio, quando a Polícia Federal (PF) de Dionísio Cerqueira apreendeu 316 quilos de cocaína durante uma fiscalização de contrabando em Pato Branco (PR). O caminhão estava parado num posto e levantou uma série de suspeitas porque a cãmara fria estava sem lacre e não havia logomarca de qualquer empresa.
Conforme a polícia, os agentes desconfiaram do local porque havia sinais de que muitos rebites daquela parte do baú tinham sido recém colocados. O motorista Paulo Vinícius Figueiredo Gulart confessou a carga ilícita assim que os agentes começaram a vistoria. Entretanto, não soube ou não quis dizer a quem pertencia a droga que transportava.
A apreensão ocorreu em ação conjunta com as Forças Armadas na fronteira de Dionísio Cerqueira com a Argentina. Durante o depoimento, Paulo Vinícius afirmou que o caminhão foi carregado em Ponta Porã (MS), conhecido ponto de entrada de drogas no Brasil, e seguiria para Curitiba.
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