O ano de 2021 veio com a esperança da vacinação contra o Coronavírus, porém, não está sendo bem assim. Para o município de Caibi, até o presente momento, poucas doses chegaram, o total de 85 doses (65 para profissionais da saúde e 20 para idosos acima de 90 anos). Segundo informações da sala de vacinas, as doses vêm do Instituto Butantã e do laboratório britânico AstraZeneca e as duas necessitam de 2 aplicações, porém, cada uma com seu período específico. Ainda segundo a responsável pela sala de vacinas, enfermeira Rubia Perin, as doses ainda não foram suficientes para a imunização de todos os profissionais de saúde, tanto da rede municipal quanto da rede privada, pois quem envia as doses e o calendário vacinal é o Ministério da Saúde.
Com a vacinação caminhando a passos lentos e com o avanço dos dias, a rede de ensino também fica apreensiva em relação a volta às aulas. Na manhã desta quarta-feira, a Comissão Municipal de Educação e Gerenciamento da Pandemia de Covi-19 e Comitê de Gestão de Risco Municipal se reuniram para tratar deste assunto, e após muitos debates, foi definido que as aulas presenciais ficam suspensas até dia 01 de março, sendo que já amanha, dia 18 de fevereiro as aulas iniciam de forma remota como vinha ocorrendo no ano passado. O Decreto 044/21, de 17 de fevereiro de 2021, prevê, dentre outras medidas, suspender as atividades esportivas que possam aglomerar pessoas (futebol, baralho, bocha, bilhar) em clubes, bares, lanchonetes e demais estabelecimentos tanto da cidade como do interior; eventos que tenham concentração de pessoas; proibição de pessoas em logradouros públicos como praças e parques municipais; obrigatoriedade de utilização de máscara, álcool em gel e distanciamento de 1,5m entre as pessoas. O descumprimento das determinações elencadas no Decreto estará sujeito a penalidades.
Para o Prefeito Éder Picoli, a população precisa entender a gravidade do momento, considerando o eminente colapso no sistema de saúde em Chapecó, município este que também é referência para Caibi para tratamentos de casos graves de COVID-19
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