Manifestação ocorreu durante a inauguração da nova Unidade Operacional da PRF, em Guaraciaba. Com nariz de palhaço e faixas, eles aproveitaram a presença do superintendente estadual do Dnit, Vissilar Preto, o qual afirmou que os pagamentos ocorrem em janeiro. Preto confirmou que as datas entre 22 e 23 de janeiro estão pré-definidas para que ocorra o pagamento do primeiro mutirão de processos
Um grupo de moradores que possuem propriedades atingidas pelas obras de revitalização da BR-163 fizeram um manifesto pacífico durante o ato de inauguração da Unidade Operacional da Polícia Rodoviária Federal (PRF) de Guaraciaba, na terça-feira. Com nariz de palhaço e faixas, eles aproveitaram a presença do superintendente estadual do Departamento Nacional de Infraestrutura Terrestre (Dnit), Vissilar Preto, para cobrar agilidade no pagamento das desapropriações.
Mediante vários prazos estipulados e não cumpridos pelo Dnit, os moradores mostram desconfiança. “Estamos cansados de ouvir promessas. Eles têm um discurso bonito, mas não cumprem. É um órgão federal, mas não dá para confiar”, reclama Leandro Rebelatto, 36 anos, que reside às margens da rodovia federal, em linha Caravaggio, Guaraciaba.
Em entrevista, Vissilar Preto reafirmou a informação publicada pelo Gazeta Catarinense em novembro de que o pagamento das desapropriações fica para o ano que vem, em janeiro. Ele também confirmou que as datas de 20 a 23 de janeiro estão pré-definidas para que o primeiro mutirão de pagamento aconteça. Após o ato de inauguração da Unidade Operacional, Vissilar Preto conversou com os moradores.
A conversa teve a participação dos vereadores de São Miguel do Oeste, José Giovenardi, Idemar Guaresi e Cristiane Zanatta e do presidente da Cãmara de Vereadores de Guaraciaba, Pedro Trevisol, que também preside a Comissão que luta pelos interesses dos moradores na questão. Na conversa Preto informou sobre as datas pré-definidas.
Para a presidente da comissão, Pedro Trevisol, o fato de haver pelo menos uma previsão de datas deixa os moradores mais tranquilos, porém afirma que o grupo ficará atento. “Como bem o superintendente disse, são aproximadamente 600 indenizações e esperamos que todos sejam indenizados o quanto antes”, conclui.
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