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Assembleia aprova a federalização da BR-163 até Itapiranga

Última atualização 13 de setembro de 2013 - 11:46:56

O plenário da Assembleia Legislativa aprovou na tarde de quarta-feira (11) a doação à União para posterior federalização do trecho de 66,8 km da SC-163 entre os municípios de São Miguel do Oeste e Itapiranga. Segundo a justificativa do Poder Executivo, o Dnit concluiu estudo visando à federalização, já aprovada pelo Ministério do Planejamento, restando apenas o levantamento e o inventário do patrimÔnio rodoviário para absorção definitiva pela União.

A rodovia SC-163 compreende apenas um trecho da BR-163, que inicia em Tenente Portela (RS), passa por Itapiranga, São Miguel do Oeste, Barracão (PR), Dourados (MS), Cuiabá (MT), Obidos (PA) e daí até a fronteira brasileira com o Suriname, cortando o país de Norte a Sul, com mais de 4,4 mil km de extensão.

Reivindicação do deputado estadual Marcos Vieira (PSDB) junto com os demais representantes do Oeste, a doação para a União vai beneficiar o desenvolvimento econÔmico de todo o Extremo Oeste. “O trecho entre São Miguel do Oeste e o entroncamento com aBR-280 no Paraná já é federalizado, o mesmo ocorrendo no Rio Grande do Sul, onde aBR-163começa na cidade de Tenente Portela, que também é uma federal. Faltava apenas este trecho em nosso Estado para que toda a rodovia seja umaBR”, explicou Marcos Vieira.

Com 66 quilÔmetros, o trecho entre Itapiranga e São Miguel do Oeste passará a ser de responsabilidade, tanto de fiscalização quanto de manutenção, do governo Federal. “Assim vamos tirar o peso do Estado e dos municípios, já que o tráfego de caminhões faz estragos consideráveis e o custo da manutenção ficava para os prefeitos”, completa o deputado.

Outra ação da federalização do trecho é favorecer a construção de uma ponte sobre o Rio Uruguai, ligando Itapiranga ao município de Barra do Guarita, no Noroeste do Rio Grande do Sul. Atualmente a travessia é feita por balsa, que resulta na formação de filas, principalmente de caminhões, que escoam a produção ou precisam trazer matéria prima para as empresas catarinenses, aumentando custos e afastando investimentos.

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