O assassinato de Flavia Godinho Mafra, encontrada morta, sem o bebê no ventre, na sexta-feira (28), chocou Santa Catarina.
Segundo o delegado da Polícia Civil de Tijucas, Paulo Alexandre Freyesleben e Silva, que investiga o caso, a principal suspeita confessou que planejava o crime e que a “simulação” do parto foi para não “desapontar os familiares que esperavam pela sua gravidez”.
“Houve uma conversa inicial no qual ela negou e depois confirmou o crime para a Polícia Militar, Polícia Civil e no interrogatório sobre os fatos. Em seguida, ela disse que isso vinha sendo planejado há cerca de dois ou três meses e que tinha simulado essa gravidez porque havia perdido seu bebê no início [da gestação] e não queria desapontar os familiares que estavam com uma expectativa com a vinda da criança”, explicou.
Relembre o caso
Flavia Godinho Mafra, grávida de 36 semanas, foi encontrada morta pela Polícia Militar na manhã de sexta-feira (28), em Canelinha, na Grande Florianópolis. A jovem estava desaparecida desde a última quinta-feira (27) .
Segundo a Polícia Civil, a autora do crime convidou a vítima para um chá de bebê, mas, no caminho, desviou do trajeto e entrou em uma fábrica de cerâmica abandonada.
No local, ela usou um pedaço de tijolo para bater na vítima e fazê-la desmaiar. Em seguida, abriu o abdômen de Flavia, com a ajuda de um estilete para retirar o bebê.
Após o fato, a autora do crime foi até uma rodovia onde simulou um possível parto. A mulher foi ajudada por populares e levada para um hospital.
A menina recém-nascida, que sofreu cortes profundos nas costas por conta do parto amador, foi transferida para o Hospital Infantil Joana de Gusmão, em Florianópolis, onde recebe os devidos cuidados.
Segundo o delegado Paulo Alexandre Freyesleben e Silva, o marido da suspeita também foi preso por envolvimento no crime.
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