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TUNÁPOLIS
Professor de matemática há 24 anos, Renato Paulata, 46 anos, tentará no dia 7 de outubro se eleger prefeito de Tunápolis pelo PT. Casado e pai de três filhos, o petista já foi diretor adjunto de escola por quatro anos, bem como diretor por dois anos. Na vida política foi vereador por um mandato, tendo sido ainda secretário de Educação Cultura e Esportes por oito anos. Em entrevista ao Gazeta Catarinense, o candidato da coligação “A Força do Povo”, composta ainda pelo PMDB e PSDB, afirma que a atual administração tem tido um comportamento muito autoritário e prepotente. Ele promete, caso eleito, governar com a participação do povo.
Gazeta Catarinense-Primeiramente, por que o senhor acredita que merece ser eleito prefeito de Tunápolis?
Renato Paulata-O nosso currículo, nossa humildade, capacidade de diálogo e a nossa experiência nos credenciam ao grande desafio de administrar Tunápolis. Temos capacidade e vivência para isso. Saberemos valorizar e respeitar cada cidadão, priorizando sempre o seu bem estar. Nosso compromisso de trabalho a favor da população está representado no lema “O Povo em Primeiro Lugar”. Isso significa que vamos saber escutar e atender as necessidades do povo, realizar ações e projetos que melhorem a vida de cada um. Saúde e educação é um compromisso com a qualidade de vida. Propomos-nos a dar continuidade a todos os bons programas existentes, mostrando que respeitamos e valorizamos os que nos antecederam nas administrações e, com a participação de todos, iremos criar novos projetos, mais programas, valorizando especialmente o setor produtivo, para melhorar ainda mais a qualidade de vida de cada cidadão.
Gazeta Catarinense-O senhor concorre pela primeira vez a prefeito. Qual é sua principal bandeira de campanha?
Renato Paulata-Administrar com a participação da população, respeitar as pessoas nas suas diferenças e com muita humildade, segurança e transparência investir os recursos do município. Buscar incansavelmente junto aosgovernosestadual e federal os recursos necessários para os programas e projetos das comunidades. Valorizar e incentivar a agricultura, reativar e ampliar o bÔnus, subsidiar serviços e manter estradas e acessos sempre em boas condições. Melhorar a infraestrutura da cidade e do interior, com projetos para calçamento, asfalto e passeios, além de garantir água potável para todas as propriedades.
Gazeta Catarinense-A saúde pública é um setor que sempre está aquém do ideal, indiferente do município em análise. Aqui em Tunápolis, qual o diagnóstico que o senhor faz do setor e o que precisa ser melhorado?
Renato Paulata-Temos em Tunápolis um hospital moderno, profissionais e programas de excelente qualidade. Porém, precisamos ampliar e reorganizar o funcionamento dos PSF’s, para viabilizar o atendimento à demanda existente. Asaúde do cidadão é compromisso do poder público e deve o município e seus gestores zelar pelo cumprimento integral, para que nenhum cidadão fique privado desse direito. Assumimos o compromisso de ampliar os programas, viabilizando o trabalho de alguns especialistas como pediatras e ginecologistas durantes algumas horas em Tunápolis, além de viabilizar alguns exames e procedimentos de Raio-X no município, evitando deslocamentos para outros centros.
Gazeta Catarinense-A exemplo dos demais municípios da região, Tunápolis tem sua economia voltada para o setor agrícola.Quais são suas proposta para este segmento?
Renato Paulata-Reconhecemos este importante setor de produção e assumimos o compromisso de valorizá-lo. Temos o compromisso de reativar e ampliar o bÔnus agrícola, fixando critérios para o seu aproveitamento, dando várias opções para o agricultor usufruir do benefício, quitando os saldos a cada ano. Montar uma equipe com máquinas para exclusivamente atender os serviços nas propriedades e subsidiar todos os serviços de máquinas para fomentar a produção. Ampliar o programa de melhoramento genético, oferecendo também os serviços de inseminação e atendimento veterinário. Durante o mandato estaremos junto com todos os agricultores,implementando políticas de sustentabilidade para o setor.
Gazeta Catarinense-Na sua visão, qual é hoje o setor com mais problemas na cidade e que necessita de uma ação rápida na próxima administração?
Renato Paulata-O abastecimento de água em períodos de estiagem e o tratamento de esgoto nas propriedades.
Gazeta Catarinense-Faltando quatro meses para encerrar o primeiro mandato de Enoí Scherer à frente da administração de Tunápolis, qual o principal ponto positivo e qual o ponto negativo que o senhor analisa como político e cidadão?
Renato Paulata-Destaco como ponto positivo o seu empenho juntamente com todas as lideranças políticas dos diferentes partidos na busca de recursos junto aos órgãos dosgovernosestadual e federal. Com todo respeito, vejo como principal ponto negativoa sua prepotência em achar que só ele tem ideias interessantes. Não permite a participação do povo, sequer consegue dar autonomia aos seus secretários. Essa prepotência tem gerado muitos conflitos e programas mal sucedidos, um desrespeito aos servidores e para com a população.
Gazeta Catarinense-Na questão de infraestrutura, quais suas propostas para chegar ao poder?
Renato Paulata-Ampliar e melhorar a infraestrutura das ruas da cidade com calçamento, asfalto e passeios em todo perímetro urbano. Criar um passeio maior no acostamento do acesso à cidade para a segurança dos pedestres nas suas caminhadas. Ampliar o tratamento de esgoto, viabilizar uma solução definitiva para o problema da escassez de água nos períodos de estiagem e construção da creche e sede própria da Apae.
Gazeta Catarinense-No Oeste, assim como em outras regiões, vem ocorrendo um fenÔmeno onde os municípios menores estão perdendo seus habitantes para cidades maiores, consideradas pólos. Quais serão suas políticas para combater esse problema e fazer com que os habitantes de Tunápolis permaneçam e invistam por aqui?
Renato Paulata-Em primeiro lugar é preciso proporcionar especialmente aos jovens opções de trabalho com renda digna, tanto no meio rural como na cidade. Outro fator é investir na formação profissional e oferecer opções de lazer e entretenimento, hoje disponível só nos centros menores. É um desafio enorme , porém viável com políticas públicas voltadas especialmente para a juventude.
Gazeta Catarinense-O senhor concorre contra o atual prefeito.Isso ajuda ou atrapalha na corrida eleitoral?
Renato Paulata-Ajuda em razão da forma autoritária com que o atual governo vem conduzindo as ações do município. Em pleno século XXI, o povo quer mais é participar do processo democrático, não somente na hora do voto. Na administração de Renato e Alcides as pessoas serão respeitadas e terão participação efetiva nos rumos do município. Porém, atrapalha quando o prefeito não tem necessidade de se licenciar durante o processo eleitoral e pretende usar da sua autoridade e poder para proveito próprio.
FRASES
“Em pleno século XXI, o povo quer mais é participar do processo democrático, não somente na hora do voto”
“O nosso currículo, nossa humildade, capacidade de diálogo e a nossa experiência nos credenciam ao grande desafio de administrar Tunápolis”.
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