O governo do Estado rompeu a barreira de R$ 100 milhões
repassados para obras em rodovias federais que cortam Santa Catarina. O volume
de recursos integra o planejamento de transferência total de R$ 465 milhões
para melhorias na malha viária de responsabilidade da União no Vale do Itajaí,
bem como nas regiões Nordeste, Sul e Extremo-Oeste catarinense.
Apenas o Lote 1 da duplicação da BR-470, na região de
Navegantes, recebeu 40% do investimento liberado até agora. Estamos falando em
cerca de R$ 41 milhões já pagos pela Secretaria de Estado da Infraestrutura e
Mobilidade às empresas responsáveis pelo trabalho nesse importante corredor
logístico da ligação entre o Oeste, o Vale e o Litoral do nosso Estado.
Além da verba para obras de ampliação da capacidade de
tráfego e revitalização das BRs 470, 280, 163 e 285, o governo de Santa
Catarina também coopera com o Governo Federal para implantação da terceira
faixa na BR-282, entre Palhoça e Lages. Para esta obra, cujo projeto está a
cargo do Ministério da Infraestrutura, em uma parceria com a União em prol de
Santa Catarina, já determinamos o contingenciamento de outros R$ 50 milhões.
São recursos próprios, oriundos dos impostos dos
catarinenses, destinados para a melhoria da qualidade de vida de quem trabalha
e mora nas nossas cidades. Quando ouço críticas sobre o fato de repassar
recursos para obras em rodovias que são de responsabilidade da União, sempre
ressalto que quem transita por elas são os catarinenses. Quem sofre com os
congestionamentos e com os acidentes que resultam em uma média trágica de 100
mortes por ano são os catarinenses. Quem tem prejuízos em razão do custo
logístico provocado pelo gargalo rodoviário são os empresários catarinenses.
Somos um Governo que coopera com a União e também com os
municípios. O Plano 1000, lançado no final do ano passado e que alguns se
apressaram em dizer que não sairia do papel, já é um marco na história de Santa
Catarina. Ao todo, o maior projeto municipalista já concebido contempla R$ 7,3
bilhões para transformar projetos apresentados pelas prefeituras em obras
estruturantes que promovam o desenvolvimento e impulsionem a qualidade de vida
dos catarinenses.
São investimentos recordes, frutos das economias e revisões
de contrato, do enxugamento da máquina e de uma gestão austera, sem aumento da
carga tributária para os catarinenses. Uma gestão baseada em indicadores que
nos permite fazer uma verdadeira cooperativa com a União e com todos os 295
municípios do Estado. Uma forma justa de administrar e de ser parceiro de quem
produz, de quem trabalha e de quem vive nas nossas cidades.
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