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Após 26 dias, corpo de jovem carbonizada em SC será velado

Última atualização 22 de abril de 2021 - 14:51:14

Foto:Divulgação/Redes Sociais

Quase um mês após a morte, o corpo de Mauriceia Estraich, de 22 anos, foi liberado pelo IML (Instituto Médico Legal) depois de passar pelo exame cadavérico. A jovem morreu carbonizada na casa em que morava, em Descanso, no Extremo-Oeste de Santa Catarina. O caso ocorreu no dia 28 de março.

Conforme o pai de Mauriceia, Ermindo Antônio Estraich, o velório está marcado para esta sexta-feira (23), no salão da Igreja Católica Apostólica da Doutrina de Cristo da Paróquia São Jorge, a partir das 10h. Já o sepultamento será a partir das 15h no cemitério municipal.

De acordo com o delegado da PC (Polícia Civil) responsável pelo caso, Cléverson Luis Müller, o laudo cadavérico do IGP (Instituto Geral de Perícias) foi entregue, mas segue em sigilo de investigação. Um suspeito, detido ainda no dia 28 de março, segue preso.

“A prisão temporária vence no dia 28 de abril. Vou pedir a prorrogação ou concluir o inquérito até lá, mas para essa decisão ainda estou aguardando alguns laudos”, explicou.

Relembre o caso

Mauriceia morava com o companheiro, em uma casa de aproximadamente 60 m², no loteamento Horizonte. O imóvel, que pertence ao pai da vítima, foi destruída pelo fogo. A jovem estava sozinha em casa quando o incêndio começou.

Após controlar as chamas, os bombeiros encontraram o corpo carbonizado em um dos cômodos. Ainda no dia do incêndio, a polícia ouviu sete pessoas próximas de Mauriceia.

Segundo o delegado, um exame preliminar apontou marcas suspeitas no corpo da jovem, o que intrigou a investigação e levantou a hipótese de feminicídio. “A jovem respirou fumaça, o que demonstra que estava viva no momento do incêndio”, disse o delegado.

Uma dos homens interrogados acabou detido por falso testemunho. Ele foi preso temporariamente por suspeita de participação na morte da jovem.

O suspeito, que tinha conhecimento de que a jovem estava sozinha em casa, negou à polícia qualquer participação no caso. A investigação também não descarta o envolvimento de outras pessoas na ação.

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