Os caminhoneiros que bloqueavam a BR-101 na altura deTrês Cachoeiras, no Nordeste doRio Grande do Sul, liberaram a via por volta das 12h30 desta terça-feira (31), informou a Polícia Rodoviária Federal. Como parte de uma mobilização nacional da categoria, os motoristas fecharam a via para caminhões no final da noite desta segunda-feira (30), permitindo que carros e motos passassem. O protesto durou cerca de 15 horas.
De acordo com a PRF, a saída dos caminhões, que estavam enfileirados na faixa direita da via, deixou o trãnsito lento entre o km 22, onde era realizado o protesto, e o posto da Receita Estadual de Torres, no Litoral Norte, onde os condutores param para exibir notas fiscais e realizar a pesagem. Entre os dois locais, há filas de cerca de 2,5 km a 3 km. Como os caminhões usam duas das três pistas, a lentidão também afeta outros veículos.
Representantes dos caminhoneiros serão recebidos na tarde desta terça-feira pelo Ministério dos Transportes na Esplanada, em Brasília. Eles reclamam que não existem locais adequados para realização das pausas durante a jornada de trabalho, previstas em lei desde abril. A categoria também reivindica um reajuste no valor pago pelo frete.
Manhã de protestos
Protestos e bloqueios de rodovias foram registrados no estado na manhã desta terça-feira. Além da BR-101, caminhoneiros que não aderiram à greve foram impedidos de trafegar em pelo menos outras quatro rodovias: BR-386, na altura de Tio Hugo, na região do Planalto Médio; na BR-472 e na BR-285, no Noroeste; e na BR-153, em Cachoeira do Sul, na Região Central; e na BR-392, entre Rio Grande e Pelotas, no sul do estado.
Em parte das rodovias, manifestantes arremessaram pedras contra caminhoneiros que tentavam furar o bloqueio. Em Ijuí, uma pessoa foi presa pela PRF na BR-285 e encaminhada à delegacia do município após apedrejar um caminhão. Alguns manifestantes permitiam a passagem de caminhões que transportassem carga perecível.
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