A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) revogou
a resolução que suspendia a fabricação, comercialização e uso de alimentos em
estoque da Fugini produzidos em uma fábrica de Monte Alto, no interior de São
Paulo. Com isso, a empresa pode voltar a fabricar e comercializar esses seus
produtos.
* A agência, porém, manteve a proibição de distribuição,
comercialização e uso dos produtos em estoque da empresa fabricados até o dia
27 de março e para as polpas de tomate utilizadas como matéria-prima fabricadas
ou adquiridas até essa data;
* Além disso, a Anvisa também manteve a suspensão de
fabricação de produtos que contenham os principais alimentos que causam
alergias alimentares ou aqueles que sejam derivados desses produtos.
A medida foi publicada no Diário Oficial da União nesta
terça-feira (11). A empresa produz molhos de tomate, conservas vegetais e
outros molhos, como maionese e mostardas.
Ainda segundo a agência, a empresa agora apresenta as
condições técnicas operacionais para reiniciar a atividade de fabricação de
alimentos, com equipamentos, utensílios e procedimentos específicos para isso.
A Anvisa ainda informou que a Fugini realizou
“adequações físico estruturais” nessa planta de Monte Alto.
Não havia recomendação da agência contra o consumo dos
produtos da marca – com exceção de lotes de maionese em que foram encontrados
problemas no último mês.
Na época, a Anvisa determinou o recolhimento de todas as
apresentações da maionese da Fugini, com vencimento em janeiro, fevereiro ou
março de 2024. A proibição vale também para todos os lotes a vencer em dezembro
de 2023 com numeração iniciada por 354.
Em posicionamento divulgado em março, a Fugini admitiu o uso
de corante vencido na maionese. Segundo a empresa, “esse lote de produtos
foi fabricado com adição do ingrediente urucum (agente natural para dar cor ao
produto) que representa 0,003% da formulação que estava fora da sua data de
validade”.
deixe seu comentário