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Aneel mantém bandeira tarifária verde para novembro

Última atualização 29 de outubro de 2022 - 13:38:04

Foto: Marcello Casal Jr / Agência Brasil

A Agência Nacional de Energia
Elétrica (Aneel) manteve a bandeira verde em novembro para todos os
consumidores conectados ao Sistema Interligado Nacional (SIN).

Com a decisão, não haverá
cobrança extra na conta de luz pelo sétimo mês seguido.

A conta de luz está sem essas
taxas desde o fim da bandeira de escassez hídrica, que durou de setembro de
2021 até meados de abril deste ano.

Segundo a Aneel, na ocasião, a
bandeira verde foi escolhida devido às condições favoráveis de geração de
energia.

Caso houvesse a instituição das
outras bandeiras, a conta de luz refletiria o reajuste de até 64% das bandeiras
tarifárias aprovado no fim de junho pela Aneel.

Segundo a agência, os aumentos
refletiram a inflação e o maior custo das usinas termelétricas neste ano,
decorrente do encarecimento do petróleo e do gás natural nos últimos meses.

Bandeiras Tarifárias

Criadas em 2015 pela Aneel, as
bandeiras tarifárias refletem os custos variáveis da geração de energia
elétrica.

Divididas em níveis, as bandeiras
indicam quanto está custando para o SIN gerar a energia usada nas casas, em
estabelecimentos comerciais e nas indústrias.

Quando a conta de luz é calculada
pela bandeira verde, significa que a conta não sofre qualquer acréscimo.

Quando são aplicadas as bandeiras
vermelha ou amarela, a conta sofre acréscimos, que variam de R$ 2,989 (bandeira
amarela) a R$ 9,795 (bandeira vermelha patamar 2) a cada 100 quilowatts-hora
(kWh) consumidos.

Quando a bandeira de escassez
hídrica vigorou, de setembro de 2021 a 15 de abril deste ano, o consumidor
pagava R$ 14,20 extras a cada 100 kWh.

O Sistema Interligado Nacional é
dividido em quatro subsistemas: Sudeste/Centro-Oeste, Sul, Nordeste e Norte.

Praticamente todo o país é
coberto pelo SIN.

A exceção são algumas partes de
estados da Região Norte e de Mato Grosso, além de todo o estado de Roraima.

Atualmente, há 212 localidades
isoladas do SIN, nas quais o consumo é baixo e representa menos de 1% da carga
total do país.

A demanda por energia nessas
regiões é suprida, principalmente, por térmicas a óleo diesel.

 

 

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