Ajude seu filho a se comunicar melhor
Última atualização 26 de dezembro de 2012 - 11:25:33
Seu filho começou a andar, ganhou certa autonomia e, pronto, de repente, ele quer se comunicar todo tempo. Por isso, é essencial você saber como orientá-lo a se expressar desde o comecinho dessa nova etapa. Veja cinco dicas valiosas!
- O modelo que fala – Se nós sabemos que os bebês aprendem por imitação, quanto mais cuidadosa e delicada for a nossa forma de falar com eles, melhor também eles se comunicarão. Use sempre as expressões mágicas “por favor”, “obrigada” e, “com licença” mesmo que para atos banais, como ao vesti-lo. Assim, com o tempo, ele passará a usar as expressões dentro do contexto.
- Fale claro, baixo e devagar – Quando a criança se irrita, muitas vezes sem notar, o adulto entra na mesma sintonia. Daí, a conversa fica tensa e difícil de fluir. Por isso, procure falar com seu filho em um tom de voz um pouco mais baixo do que seu normal, e verá que isso o deixa ainda mais atento, afinal, ele precisará se esforçar para ouvir. Diga claramente o que quer (“Filho, eu quero que você pegue este brinquedo do chão”) e demonstre que aquilo é importante.
- Dê opções – Muitas vezes, a criança se sente contrariada por receber uma ordem, como se não tivesse direito de escolha própria. A melhor forma de ajudar seu filho nessas situações é mostrar que, sim, sempre há algo para ele escolher. Por exemplo, tomar banho é uma obrigação, ele não pode fugir, mas ele pode escolher se quer o xampu de cor amarela ou verde. Ele pode optar entre a toalha com ou sem capuz, e assim por diante. Direcionando para que ele se concentre na preferência por A ou B, o pequeno naturalmente se mostrará mais colaborativo.
- Reforço positivo – A criança resolveu colaborar? Elogie! Comente como a atitude foi legal e, quando papai chegar em casa, conte os méritos conquistados na presença do pequeno (deixe para relatar as birras e dificuldades depois que a criança for dormir, para que ela não sinta que seus escãndalos dão ibope).
- De dentro do coração – “Fiquei chateada!” “TÔ feliz!” É muito importante que os adultos comecem a nomear os sentimentos para a criança, falando com franqueza sobre o que cada atitude a fez sentir. Assim, aos poucos, ele também aprenderá a identificar o que sente e poderá dizer. Uma conversa em que os dois interlocutores sabem se expressar é muito mais saudável e pacífica.
deixe seu comentário