Neste mês de julho, celebramos o Dia do Agricultor, também chamado de Colono, profissão fundamental para o desenvolvimento econômico do país pois, afinal, quem não gosta de ter diariamente na mesa, leite, frutas, carnes, verduras e hortaliças? Conquistas que só se tornam possíveis graças ao ‘homem do campo’ que trabalha para garantir o alimento na mesa dos milhares de brasileiros.
Dentre os homenageados desta data, está o agricultor palmitense, Itamar Fiorese, que há 48 anos trabalha no setor. Sua história na agricultura iniciou quando o pai, Mario Fiorese, no ano de 1944, imigrou do Rio Grande do Sul para explorar as terras da região. Desde a infância Fiorese esteve em contato com a agricultura, o que fez com que ele tomasse gosto por esta área e dedicar-se ainda mais a ela quando adulto.
Como todo agricultor, passou por muitas dificuldades, mas aprendeu a superar cada obstáculo e seguir em frente. “Fui me dedicando para assumir a sucessão da propriedade, e com isso aprendi a valorizar cada etapa das atividades que conquistei”, comenta.
Ele conta que antigamente a vida era mais simples e se aprendia a superar as dificuldades vivenciando no dia a dia improvisando e trabalhando. “Para realizar as atividades, o jeito era improvisar, buscar novas ideias e trabalhar muito, a terra devia ser arada com bois, e a criações de suínos tinham um sistema com pouca preocupação com a qualidade e o meio ambiente. Trabalhávamos muito, com muita exigência da força humana, produzindo pouco”, recorda.
Hoje, questionado sobre as facilidades que a tecnologia trouxe ele destaca que muitos foram os benefícios, principalmente para trabalhar a gestão das propriedades rurais. “Nos dias atuais tratamos nossa propriedade como uma empresa gerando empregos, e trabalhando num sistema extensivo de produção, produzindo um produto com muita qualidade atendendo todas as exigências do consumidor”, destaca.
Em sua propriedade, localizada no Distrito de Santa Lúcia, município de Palmitos, Itamar e sua família, trabalham com a criação de suínos UPL (unidade Produtora de Leitões) e a bovinocultura de leite. Atividades estas, desenvolvidas com muito zelo, dedicação e orgulho. Sempre buscando novas tecnologias, explorando ao máximo o potencial da propriedade, hoje produzem em larga escala, no mesmo local em que há 40 anos havia pouca produção. Fiorese, revela que o segredo para tanto sucesso é ter amor ao que faz pensando sempre em entregar o trabalho com eficiência. “É preciso controlar também o fluxo de caixa e investimentos, saber administrar”, conta. Diante do cenário atual, a propriedade destaca-se não só na quantidade, mas, na qualidade da produção. “É uma profissão que sinto orgulho pois, ser agricultor no cenário atual é muito mais importante, temos uma preocupação constante com a produção de alimentos, com qualidade e sustentabilidade. A paixão pelo que fazemos é o que nos motiva todos os dias a levantar cedo”, revela.
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