Home Agressão contra assessor parlamentar pode ter cunho político ou profissional

Agressão contra assessor parlamentar pode ter cunho político ou profissional

Última atualização 20 de agosto de 2013 - 07:38:04

A tentativa de homicídio contra o advogado e assessor parlamentar Patrick Monteiro,às 11h20 de hoje, no seu escritório, no Centro de Chapecó, tem levantado duas hipóteses entre familiares eamigo.

Há suspeita de que seja alguma desavença pela atuação profissional ou então que tenha conotação política, já que a vítima fazia afirmações fortes nas redes sociais, criticando até alguns vereadores e a administração municipal. A Polícia Civil trabalha com duas linhas de investigação, mas não confirmaquais são ashipóteses. Até o início da noite desta segunda-feira, os agressores não tinham sido identificados.

Patrick foi internado no Hospital Regional do Oeste. Ele foi esfaqueado na cabeça, tórax e mãos por dois homens que invadiram seu escritório. Um dos dedos da mão direita foi decepado.

De acordo com o irmão da vítima, Vitor Monteiro, os homens chegaram no escritório, renderam seis a sete clientes e, diante da semelhança dele com o irmão, perguntaram quem tinha atividade fora do escritório.

Patrick se identificou como sendo o mais velho—tem 29 anos—e que trabalhava também na Cãmara de Vereadores. A partir disso os agressores trancaram os demais no banheiro e agrediram Patrick com vários golpes de faca.

—Viemos para te dar nos dedos— teriam dito os agressores, segundo as vítimas.

Os agressores não quiseram dinheiro, cerca de R$ 7 mil, que foi oferecido. Por isso os familiares suspeitam que a agressão possa ter relação com o que ele escrevia nas redes sociais.

O vereador Paulinho da Silva (PC do B), com quem Patrick trabalha, disse que o advogado é muito atuante e defende as bandeiras do mandato, como melhorias no transporte público e sistema de estacionamento rotativo. No seu perfil no Facebook ele critica outros vereadores e a atuação na administração na área da saúde.

Paulinho da Silva disse que o assessor lhe contou que chegou a ser ameaçado na semana passada por pessoas que pediram para ele “baixar a bola”. O vereador cobrou o esclarecimento do fato.

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