SÃO MIGUEL DO OESTE
A administradora da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de São Miguel do Oeste, Joceli Zambiasi, afirmou na tarde ontem, quinta-feira, que são equivocadas as informações noticiadas de que a Unidade teve negado o alvará de funcionamento e habite-se. Segundo Joceli, a UPA já possui o habite-se e o alvará, com documentos datados de quarta-feira, dia 12. Porém, ela reconheceu que ainda falta a licença ambiental.
Ainda na manhã de ontem, os prefeitos eleitos de Barra Bonita, Belmonte, Bandeirante, Guaraciaba, Descanso, Paraíso e São Miguel do Oeste, integrantes do consórcio, e os futuros secretários de Saúde, reuniram-se na Cãmara de Vereadores de São Miguel do Oeste. Eles informam que irão entrar com representação no Ministério Público para que seja suspensa a ativação da Unidade. Se nada for feito pela Promotoria, os prefeitos prometem ingressar com uma ação na Justiça. A alegação é de que estaria faltando habite-se, alvará e que também não poderia ser ativado o setor de Raio X, porque ainda não foi feito o teste de radiologia.
O caso envolve uma queda de braço. O prefeito de São Miguel do Oeste, Nelson Foss da Silva, diz que vai ser inaugurada a UPA no dia 20, mas o gerente da Fatma, Deoclécio Zanatta, alerta que a Unidade pode até ser interditada, pois, segundo ele, há apenas liberação prévia. Em entrevista à Rádio Peperi, Zanatta afirmou que estão faltando outras licenças, como a Licença Ambiental de Instalação, que só foi solicitada no dia 26 de novembro deste ano. O gerente informou que a licença depende ainda de um laudo de um engenheiro sanitarista, que a Fatma não dispõe no Extremo-oeste. Zanatta acrescenta que não vai tomar a medida de interditar nada por conta própria, mas deve levar a questão ao Ministério Público.
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