SÃO MIGUEL DO OESTE
O ex-chefe de gabinete da prefeitura de São Miguel do Oeste, Flávio Ramos, em entrevista à Rádio Peperi, voltou a fazer acusações contra o governo do ex-prefeito Nelson Foss da Silva. Ele citou uma suposta falta de prestação de contas do programa “Dinheiro Direto da Escola”, em de 2010, que, segundo Ramos, não foi aceita pelo Ministério da Educação e teria ocasionado prejuízos ao município. Ele acusou o então secretário da Educação e hoje vereador Juarez da Silva de ter feito uma prestação de contas “fajuta”.
Na mesma entrevista, Ramos também anunciou que a prefeitura está abrindo uma sindicãncia para apurar cancelamento de um débito fiscal de uma empresa ligada a vereadora Maria Tereza Capra (PT). De acordo com Ramos, o cancelamento de débito aconteceu no dia 20 de dezembro de 2012. O ex-chefe de Gabinete também acusou a vereadora de ter favorecido terceiros na retirada de um parquinho na Praça Valnir Bottaro Daniel.
“MOLEQUE”
A reação às denúncias veio ontem, quinta-feira. O ex-prefeito Nelson Foss da Silva (PT) disse, também entrevista à rádio, que o ex-chefe de Gabinete não possui um currículo exemplar e que as acusações não são coerentes. “Sinto muito ter que vir a uma emissora de rádio para responder a um moleque”, disse Foss da Silva.
Nelson garante que ele e o ex-secretário de Educação fizeram um esforço quando tomaram conhecimento da falta de prestação de contas de 2010 junto ao Ministério da Educação. “De imediato procuramos resolver a situação. Fomos informados que faltaram alguns extratos bancários e isso já foi encaminhado. Em nenhum momento tivemos algum desvio de dinheiro, porque esses recursos vieram diretos para a secretaria de Educação”, explica.
Sobre as acusações feitas contra a vereadora Maria Tereza Capra, Nelson diz que não possui conhecimento desse assunto. Segundo ele, tudo sempre esteve dentro da legalidade. Para Nelson, a pauta em relação ao município no atual governo é totalmente outra. “A pauta é para cobrir esse fiasco que é o governo de João Valar e sua equipe. É uma administração inoperante que neste momento deveria estar cumprindo o seu plano de governo”, finalizou.
Procurada pela reportagem do Gazeta Catarinense ontem, a vereadora Maria Tereza Capra disse que está procurando os meios jurídicos necessários para responder o que ela considera calúnias feitas pelo ex-secretário. “No momento acho que Flávio Ramos deveria cuidar de sua ‘ficha suja’, já que, pela lei de minha autoria aprovada pela Cãmara de Vereadores, não poderá mais exercer cargo público.
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