Muitas pessoas não vivem, apenas existem, ou seja, cumprem o seu roteiro já definido. Pensando dessa forma, não é justo avaliar uma pessoa de 50 anos como sábia e uma jovem de 15 anos como inexperiente, pois em 15 anos pode-se ter uma experiência de vida invejável, assim como se pode ter 90 anos e ser apenas um ser existente.
O homem nasce, cresce, envelhece e morre. Este é o ciclo natural do ser humano, e foi assim que fomos programados, como qualquer outro ser vivente sobre a Terra.
Tudo bem! Então, quer dizer que somos bonecos programados e com um roteiro de vida preestabelecido?
Nós, humanos, somos dotados de inteligência e sentimentos, o que nos torna seres capazes de ter atitudes, vontades e personalidade própria. Acordar para essa realidade é fundamental. Ainda assim, mesmo dotados dessas inúmeras qualidades, isso não significa que estamos realmente vivendo — e tampouco justifica que alguém possa julgar nossa experiência de vida apenas por meio da simples soma dos anos, que pode unicamente indicar nosso envelhecimento biológico, nada mais.
Faça uma análise da idade que tem. Então, pergunte-se: eu me programei para chegar até o dia de hoje? Ou apenas passei pela vida sem ter planejado o que gostaria de ter ou ser? ACORDE
Nossos conceitos devem ser reavaliados antes de julgarmos alguém pela idade. E, quem sabe, também devêssemos parar para avaliar nossas próprias vidas: será que estamos realmente aproveitando a vida, vivendo intensamente cada minuto? Ou, daqui a alguns anos, vamos apenas nos olhar no espelho como bonecos que simplesmente cumpriram seu ciclo imutável de vida e esqueceram de viver?
Olhe ao seu redor: quantas pessoas apenas existem, sem deixar história, sem fazer parte dela? E você, quer ser mais um? Não se acostume com a rotina, pois ela nada mais é do que um roteiro que nos leva ao “quadrado mental”.
Se você deseja que seus sonhos se tornem realidade, lute por eles. Evite “dormir” demais — isso depende unicamente de você. Acorde para a vida, independentemente da idade que tem, pois “nunca é tarde, desde que se chegue antes do fim.”
Até a próxima!
Por Joline Folle
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