Onde sou uma
marca? Ou, apenas estou passando sem deixar algo marcante no meu meio, seja,
trabalho, família ou comunidade? “Se
você deixasse de existir, que falta faria?”
Com esta
citaçÃo, paro pra pensar quantas pessoas passam por nossas vidas sem deixar
marcas, e pouco lembramos delas. Outras a gente nunca esquece. Alguns parecem
sem importância, mas quando se ausentam, sentimos que preenchiam grandes
espaços em nossas vidas, enquanto que outros, que pareciam de grande destaque, fazem
pouca falta quando ausentes.
O livro do Apocalipse
nos alerta para sermos quentes ou frios com as pessoas, jamais mornos, e as
coisas se encaixam ao longo dos tempos. Estudos comprovam que as pessoas mais
lembradas sÃo aquelas amadas ou odiadas, pouco lembramos dos “mais ou menos”,
aqueles que permanecem tipo H2O, sem cor, sem cheiro e sem sabor.
Numa
comunidade é fácil identificar algumas categorias de pessoas, através da
maneira como se comportam; têm aqueles que fazem acontecer e que, com certeza,
serÃo lembrados; têm também os que assistem acontecer e fazem comentários do
tipo: “eu disse que isso nÃo ia dar certo” ou entÃo “eu disse que isso ia ser
bom”; ainda têm aqueles que chegam sempre depois da obra feita e perguntam: “o
que houve?” Por último, restam os chamados “julgadores de plantÃo”, que parecem
verdadeiros juízes da comunidade, passando por “doutores da lei”, mas sÃo
apenas críticos medíocres.
Estas sÃo
algumas das categorias de pessoas que se destacam nas comunidades, porém, uma pergunta
todo mundo deveria se fazer: “Se você deixasse de existir, que falta faria?” Quem
lembraria de você após alguns anos de sua ausência? Parece cinismo, mas é nos
velórios que se mede a importância que alguém tem para sua comunidade. Pela
quantidade de pessoas que se fazem presentes nos velórios, podemos avaliar o
quanto esta pessoa foi importante e querida e a falta que fará entre os
presentes. Eu já fui em velórios que só estavam presentes os membros da família,
porque ficava feio nÃo estarem lá. E outros que eram criticados nos meios
sociais, e no dia de sua morte, a cidade parou. É a velha expressÃo citada
acima: “Seja quente ou seja frio” assim serás lembrado.
Portanto, eu
quero SER UMA MARCA, pois muitos passam por esta vida e poucos percebem seu
registro na história. Procure registrar sua marca neste mundo.
Até a próxima!
deixe seu comentário