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A fosfoetanolamina

Última atualização 23 de outubro de 2015 - 15:53:14
A fosfoetanolamina I

O Supremo Tribunal Federal derrubou nesta terça-feira (6) decisÃo do presidente do Tribunal de Justiça de SÃo Paulo (TJ-SP) que suspendia o fornecimento da chamada “fosfoetanolamina sintética” a pacientes com câncer. Produzida pela Universidade de SÃo Paulo (USP), a substância tem demonstrado resultados positivos na contençÃo e reduçÃo de tumores, mas nÃo apresenta registros no Ministério da Saúde nem na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
No fim de setembro, por solicitaçÃo da USP, o desembargador do TJ-SP José Renato Nalini havia derrubado antecipações de tutela que permitiam a distribuiçÃo da medicaçÃo a centenas de pacientes, com o argumento de que nÃo existem provas da eficácia da fosfoetanolamina em seres humanos.
A decisÃo de liberar novamente a medicaçÃo foi tomada pelo ministro Luiz Edson Fachin, que concedeu liminar a pedido de uma paciente em estado terminal. O parecer tem repercussÃo geral, o que significa que a decisÃo deve ser estendida a casos idênticos. Fonte Jornal Gazeta do Povo

A fosfoetanolamina II

A açÃo da fosfoetanolamina em células cancerosas é estudada desde o começo dos anos 90 pelo professor da USP, Gilberto Orivaldo Chierice, hoje aposentado. Essa substância é sintetizada naturalmente em algumas células do nosso corpo, como as do fígado e dos músculos do bíceps, por exemplo. Até o ano de 2014, a versÃo sintética da substância era distribuída gratuitamente para os pacientes que buscavam um tratamento complementar ou alternativo. Seu custo de produçÃo é de aproximadamente R$ 0,10 por cápsula.
Entre os relatos dos usuários, constam curas sem cirurgia, reduções drásticas dos tumores e melhora nas dores típicas do tratamento. Alguns médicos chegaram a apoiar o uso do medicamento, mesmo sem provas conclusivas de sua eficácia, acreditando que a melhora venha do efeito placebo associado a um tratamento tradicional, como a quimioterapia ou a radioterapia. Fonte Revista Super Interessante

ObservaçÃo
Essa notícia caiu como uma bomba e pelas literaturas que li a insatisfaçÃo pela liberaçÃo do medicamento foi enorme, principalmente por profissionais da área da saúde. No entanto percebo que tem o lobby forte das empresas farmacêuticas para que esse medicamento nÃo seja liberado.
Foto: Marcos Santos/USP
A açÃo da fosfoetanolamina em células cancerosas é estudada desde o começo dos anos 90

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