Em notadivulgada no site dos Correiros, a empresa diz que pretende realocar empregados das áreas administrativas, contratar trabalhadores temporários, realizar horas extras e fazermutirões para triagem e entrega de cartas e encomendas nos finais de semana. Tudo isso para amenizar o impacto da greve dos funcionários que começou nesta quarta-feira.
Em Santa Catarina, a adesão à paralisação nacional foi decidida apósassembleias regionais realizadas na terça-feira. De acordo com o Secretário de Assuntos Jurídicos do Sindicato dos Trabalhadores na Empresa de Correios e Telégrafos e Similares (Sintect/SC), Jacques dos Santos Bitencourt, o movimento tem sim o objetivo de parar a máquina, mas esse recurso da empresa de reposicionar o pessoal interno, ajuda a manter o atendimento básico.
Bitencourt está em Brasíliapara uma reunião no Tribunal Superior do Trabalho (TST), que acontece na manhã desta quarta-feira, onde uma nova proposta deve ser apresentada.
A proposta dos Correios é reajustar em 5,2% os salários e os benefícios dos seus 120 mil empregados. A empresa diz oferecer ainda aos trabalhadores vale-transporte, assistência médica, hospitalar e odontológica para empregados e seus dependentes (inclusive na aposentadoria) e adicionais de atividade.
De acordo com o sindicato, a categoria não está irredutível e, dependendo da forma com essa negociação acontecer, a paralização pode ser revista. Para ser aceita, a proposta deve ser aprovada por dois terços dos funcionários dos sindicatos em todo o país.
A principal reivindicação da categoria é 43% de aumento linear, ou seja, para todos os salários — sendo 33,7% reposição de perdas desde 1994 —, além de 10% de aumento real.
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