Home “Sem sombra de dúvida, será na área da saúde os nossos maiores desafios e avanços”

“Sem sombra de dúvida, será na área da saúde os nossos maiores desafios e avanços”

Última atualização 27 de agosto de 2012 - 17:23:57

SÃO JOSÉ DO CEDRO

Antonio Plínio de Castro é o candidato a prefeito pelo PP em São José do Cedro pela coligação “Cedro Pode Muito Mais”, formada ainda por PT, PR, DEM e PSDB. Casado e pai de dois filhos, o candidato tem formação em técnico agrícola e letras, sendo que desenvolve atividades na suinocultura. Há 24 anos na vida pública, Plínio, 51 anos, tem em seu currículo um mandato como secretário de Agricultura, vereador, duas vezes vice-prefeito, prefeito interino por quase um ano, além de secretário de Estado do Oeste por dois anos e assessor parlamentar da bancada do Partido Progressista na Assembleia Legislativa. Assumiu duas vezes como deputado estadual, sendo que para concorrer, licenciou-se do cargo de presidente do Hospital Cedrense. Em entrevista ao Gazeta Catarinense, o candidato falou de suas propostas, deixando bem claro que suas principais ações, caso eleito, serão na Saúde.

Gazeta Catarinense – Primeiramente, por que o senhor acredita que merecer ser eleito prefeito de São José do Cedro?

Antonio Plínio de Castro – Primeiro, porque fomos convocados por diversas lideranças da comunidade para que aceitássemos colocar o nosso nome à disposição. Da mesma forma, recebemos o mesmo apelo dos cinco partidos políticos da nossa coligação. Segundo, porque creio que possuímos um currículo com vastas experiências compartilhadas, tanto na área administrativa quanto política, resultado das funções que já assumimos na vida pública.Em São Jose do Cedro, secretário municipal da Agricultura, vereador, duas vezes vice-prefeito, prefeito interino por quase um ano, além de secretário de Estado do Oeste por dois anos, assessor parlamentar da bancada do Partido Progressista na Alesc e duas vezes deputado estadual. Tudo isto, aliado a uma grande participação comunitária, concretizada na ampliação, readequação e reforma do nosso Hospital Cedrense. O terceiro fator muito importante é que mesmo com 24 anos de participação na política e na comunidade, nossa atuação nunca mereceu nenhum tipo de acusação ou suspeita de desvio de conduta ética no trato e zelo dos recursos públicos.

Gazeta Catarinense – Caso eleito, qual será sua principal marca de governo?

Antonio Plínio de Castro – A participação comunitária e a probidade nos gastos públicos. Nós vamos implantar o Orçamento Participativo que permitirá que a comunidade estabeleça quais são as principais prioridades a serem executadas do plano de governo. Da mesma forma, poderão fazer o acompanhamento e execução das obras e serviços em conformidade com o Orçamento Municipal. Não vamos permitir nem um tipo de desvio de conduta ética na equipe de governo. Vamos projetar o nosso município no noticiário do desenvolvimento econÔmico, social e cultural, não por outra razão. Não temos nenhum tipo de compromisso com o erro.

Gazeta Catarinense – A Saúde Pública é um setor que sempre está aquém do ideal, indiferente do município em análise. Aqui em São José do Cedro, qual o diagnóstico que o senhor faz do setor e o que precisa ser melhorado?

Antonio Plínio de Castro – É o setor que merece prioridade das prioridades. Nós temos uma ligação muito forte com a área de saúde, aprendemos muito como presidente, hoje licenciado, do nosso hospital. Da mesma forma, como secretário do Oeste tivemos uma atuação determinante para implantação da Oncologia no Hospital Regional de Chapecó e no tratamento do coração no Hospital de Xanxerê, dois procedimentos de alta complexidade implantados em nossa região, que ameniza o sofrimento de muitos pacientes, mas é no município, no atendimento básico, que queremos concentrar toda a nossa energia. Hoje, uma simples consulta médica nos ESFs tem se tornado motivo de grande agonia para os pacientes do SUS. Embora o município conte com um quadro de profissionais na área médica dedicados, nós precisamos oferecer, urgentemente, algumas especialidades. Por exemplo, o nosso Hospital dispõe de um Centro Cirúrgico novo, no entanto, os partos precisam ser feitos em outros hospitais da região por falta de profissional. Precisamos ampliar a oferta da farmácia básica nos postos de saúde, implantar o atendimento odontológico para além do horário normal de expediente. Pretendemos também ampliar e melhorar a parceria com o Hospital, permitindo assim, entre outras ações, ampliar a oferta de exames laboratoriais.

Gazeta Catarinense – A exemplo dos demais municípios da região, São José do Cedro tem sua economia voltada para o setor agrícola. Quais são suas proposta para este segmento?

Antonio Plínio de Castro – Qualquer plano de governo de municípios da nossa região, necessariamente, precisa tratar a agricultura com atenção especial. É dela que vem boa parte dos recursos públicos, através de impostos, para poder fazer frente a outras áreas de responsabilidade do poder público. É a maior indústria da nossa região e não tira de ninguém, mas retira da terra o que nela é produzido, permitindo desta forma que o ciclo se repita. Uma das maiores dificuldades que as propriedades rurais do nosso município têm encontrado nos últimos anos é o abastecimento de água potável nos períodos de estiagem. Nesta área, pretendemos investir fortemente para garantir o abastecimento em todas as propriedades rurais nos 365 dias do ano, independente da condição climática. Para isso vamos intensificar o trabalho de fontes protegidas e explorar a captação em águas profundas, ou mesmo utilizar recalques para as regiões mais altas e secas. Vamos implantar os serviços através de associações, de regionalização dos serviços de máquinas agrícolas, ampliar os serviços de terceirização de máquinas, incentivar indústrias familiares para agregação de valor na produção, bem como disponibilizar o acesso a internet em todo o interior, incentivar indústrias no meio rural para aproveitamento da mão de obra.

Gazeta Catarinense – Na sua visão, qual é hoje o setor com mais problemas na cidade e que necessita de uma ação rápida na próxima administração?

Antonio Plínio de Castro- A área de Saúde e Habitação.

Gazeta Catarinense – O senhor concorre contra o candidato que conta com o apoio do atual prefeito. Faltando quatro meses para encerrar o mandato de Renato Broetto, qual o principal ponto positivo e qual o ponto negativo desta administração?

Antonio Plínio de Castro – Positivo, foi a renovação de boa parte do Parque de Máquinas. Negativo, o desvio de conduta ética de alguns de seus colaboradores. Por exemplo, as situações não esclarecidas da Casa Familiar Rural, a situação escura da aplicação dos recursos da Defesa Civil em relação ao tornado, ambos envolvendo a Secretaria da Agricultura do município, bem como o escãndalo da suspeita de superfaturamento na aquisição de lousas digitais para escolas.

Gazeta Catarinense – Na questão de infraestrutura, quais suas propostas para buscar a eleição?

Antonio Plínio de Castro – Implantar a rede de coleta, destinação e tratamento do esgoto sanitário, bem como buscar recursos externos para implantar o asfaltamento da BR-163 até a Mariflor, ligando ao Padre Reus.

Gazeta Catarinense – No Oeste, assim como em outras regiões, vem ocorrendo um fenÔmeno onde os municípios menores estão perdendo seus habitantes para cidades maiores consideradas cidades pólos. Quais suas políticas para combater esse problema e fazer com que os habitantes de São José do Cedro permaneçam e invistam por aqui?

Antonio Plínio de Castro – Investir forte na Educação, inclusive no transporte dos universitários. Implantar parques industriais e incentivar as já existentes para aumentar a oferta de emprego. Melhorar o atendimento dos serviços básicos, visando o crescimento do IDH e IDS do município.

Gazeta Catarinense – O senhor concorre contra o candidato que conta com o apoio do atual prefeito. Isso ajuda ou atrapalha na corrida eleitoral?

Antonio Plínio de Castro – Não muda nada. Cada eleição tem a sua particularidade.

FRASES

“Mesmo com 24 anos de participação na política e na comunidade, nossa atuação, nunca mereceu e não merece, nenhum tipo de acusação ou suspeita de desvio de conduta ética no trato e zelo dos recursos públicos”.

“Qualquer plano de governo de municípios da nossa região, necessariamente, precisa tratar a agricultura com atenção especial”.

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