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“Precisamos fazer um governo não somente para o eleitor, mas com o eleitor”

Última atualização 23 de agosto de 2012 - 15:41:14

GUARUJÁ DO SUL

Casado, natural de Guarujá do Sul e pai de dois filhos, o pecuarista e agricultor José Carlos Foiatto, 51 anos, é o candidato a prefeito pelo PSDB na coligação “Guarujá do Sul Pode Mais”, formada ainda por PP, PTB, DEM e PSD. Na vida política, Foiatto possui dois mandatos como vereador. Em entrevista ao Gazeta Catarinense, o candidato falou de suas propostas e comentou ainda a atual administração. Foiatto considera que no atual governo ouve pouco a população e promete um governo mais democrático, caso eleito.

Gazeta Catarinense – Primeiramente, por que o senhor acredita que merecer ser eleito prefeito de Guarujá do Sul?

José Carlos Foiatto – Eu sou de Guarujá do Sul. Nasci e me criei aqui, por isso a minha história confunde-se com a história do município. Já exerci dois mandatos de vereador e em uma das oportunidades fui presidente da Cãmara de Vereadores. Sempre tive como lema de vida a dignidade, a ética, a transparência e acima de tudo a honestidade. Também já participei de diversas entidades, estando sempre envolvido nas questões da comunidade. Colocar meu nome à disposição do partido consolida a obrigação de cidadão guarujaense na busca de melhorias em todas as áreas, pois acreditamos, enquanto coligação, como o próprio nome diz, que Guarujá do Sul pode mais.

Gazeta Catarinense – O senhor concorre contra o atual prefeito do município. Qual é sua principal bandeira de campanha?

José Carlos Foiatto – Minha conduta sempre foi baseada na ética, na honestidade, na transparência e acima de tudo na humildade. Precisamos fazer um governo não somente para o eleitor, mas com o eleitor. Um governo que não vá impor as decisões e sim permitir que a sociedade participe delas. Nosso plano de governo não é fechado, pois a sociedade terá amplo poder para opinar sobre as questões relativas à administração, bem como fazer suas reivindicações e dar sugestões junto aos seus representantes.

Gazeta Catarinense – A saúde pública é um setor que sempre está aquém do ideal, indiferente do município em análise. Aqui em Guarujá do Sul, qual o diagnóstico que o senhor faz do setor e o que precisa ser melhorado?

José Carlos Foiatto – Entre as principais estão a de aumentar o número de profissionais que atuam no de saúde do município e o número de fichas por dia, que hoje são limitadas tanto para a população do interior quanto para a cidade. Capacitar os agentes dos ESFs e demais funcionários, pois eles têm contato direto com a população. Buscar efetivar convênios para o atendimento médico especializado, nas áreas de pediatria, geriatria, oftalmologia, cardiologia, ginecologia, pneumologia, ortopedia entre outras, além de ampliar a parceria com o hospital local.

Gazeta Catarinense – A exemplo dos demais municípios da região, Guarujá do Sul tem sua economia voltada para o setor agrícola. Quais são suas proposta para este segmento?

José Carlos Foiatto – Realizar um trabalho de conscientização dos agricultores para formação de associações e cooperativas, mantendo parcerias com as existentes. Incentivar e fortalecer a produção de alimentos orgãnicos e sua comercialização na feira livre, além de implantar o desenvolvimento de novas tecnologias, como pastagens perenes, e troca-troca de sementes de pastagens. Manter parcerias com a Epagri, Cidasc, com o programa SC Rural e dar continuidade aos programas já implantados. Subsidiar a realização dos serviços nas propriedades rurais, desenvolver um programa de fruticultura orgãnica com implantação de pomares com a finalidade de agregar valor ao produtor. Fomentar também a implantação de agroindústrias, além de auxiliar na implantação de programas de habitação rural e dar incentivo ao centro de criação de terneiras e a bacia leiteira do município.

Gazeta Catarinense – Na sua visão, qual é hoje o setor com mais problemas na cidade e que necessita de uma ação rápida na próxima administração?

José Carlos Foiatto – O setor habitacional, pois foram realizados poucos investimentos pela atual administração. É preciso investir em habitação tanto na área urbana quanto na área rural, pois ter uma casa digna é um dos maiores incentivos para permanecer no município, aliado, é claro, a políticas de geração de emprego e renda. Pretendemos adquirir em parceria com a Cohab uma nova área de terra para implantação de casas populares, além de colocar a disposição da população nossa assessoria jurídica para encontrar uma solução aos loteamentos irregulares. Isso permitirá que os proprietários destes terrenos possam fazer financiamentos para melhorar, ampliar ou construir uma nova casa.

Gazeta Catarinense – Faltando quatro meses para encerrar o mandato do prefeito Celso Taube à frente da administração de Guarujá do Sul, qual o principal ponto positivo e qual o ponto negativo que o senhor analisa como político e cidadão?

José Carlos Foiatto – Positivo foi a aquisição das áreas de terra para a construção do Parque Industrial 2 e o convênio para edificação da Escola Professora Elza Mancelos de Moura. Negativo foi ter, principalmente nos últimos dois anos, administrado de forma particular. Não deu mais voz nem vez ao conselho político formado por lideranças dos partidos que o elegeram.

Gazeta Catarinense – Na questão de infraestrutura, quais suas propostas para buscar a eleição?

José Carlos Foiatto – Implantação de passeios públicos, pois muitos pontos de nossa cidade eles não existem ou encontram-se danificados e não oferecem acessibilidade. Promover a regularização de imóveis fundiários conforme a legislação vigente, pavimentação asfáltica de ruas e com pedras irregulares, retirada da garagem do centro da cidade, edificação de uma nova creche; Investirem Saneamento Básico; Estudar a viabilidade de implantação de um novo Plano Diretor; Buscar recursos para o término da obra da nova sede da Apae e pavimentação com pedras irregulares em alguns acessos às comunidades do interior.

Gazeta Catarinense – No Oeste, assim como em outras regiões, vem ocorrendo um fenÔmeno onde os municípios menores estão perdendo seus habitantes para cidades, maiores, consideradas cidades pólos. Quais suas políticas para combater esse problema e fazer com que os habitantes de Guarujá do Sul permaneçam e invistam por aqui?

José Carlos Foiatto – Incentivar a criação e implantação de novas indústrias e agroindústrias no campo e na cidade e incentivar a formação de novos empreendedores no município. Fortalecer através de parcerias com a Acegs, as cooperativas e sindicatos e incentivar e oferecer novas alternativas à agricultura familiar. Conceder incentivos fiscais e proporcionar telefonia rural e internet eficiente para todas as comunidades, além de novas operadoras de telefonia celular e aumentar o número e canais de televisão local.

Gazeta Catarinense – O senhor concorre contra o atual prefeito. Isso ajuda ou atrapalha na corrida eleitoral?

José Carlos Foiatto – Não se trata de uma questão de ajudar ou atrapalhar. A vantagem de quem está no poder é de estar com a máquina pública na mão, mas no meu ponto de vista não atrapalha e pode parecer mais cÔmodo. Por outro lado, vemos a insatisfação da população guarujaense em muitas questões e, acima de tudo, o desejo de mudança, em implantar um governo democrático, sério, honesto e transparente. É isso que eu, José Carlos Foiatto, e o meu vice Norberto Lawless representamos: um novo governo que possa atender os anseios da população e formado por pessoas capazes, competentes e experientes na área pública.

FRASES

“Eu sou Guarujá do Sul. Nasci e me criei aqui, por isso a minha história confunde-se com a história do município”.

“Minha conduta sempre foi baseada na ética, na honestidade, na transparência e acima de tudo na humildade”.

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