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Instaurado inquérito para apurar denúncia de fraude no Legislativo

Última atualização 15 de agosto de 2012 - 00:00:00

ANCHIETA

A Polícia Civil instaurou na segunda-feira inquérito para apurar denúncia de fraude na contratação de serviço gráfico da Cãmara de Vereadores de Anchieta. A investigação foi iniciada na sexta-feira passada, após a polícia receber denúncia anÔnima de que estaria havendo impressão irregular de material em uma gráfica do município. As ações iniciaram com o cumprimento de uma medida cautelar, com intuito de preservar provas. Com parecer favorável do promotor de justiça Alexandre Estefani e com mandado judicial de busca e apreensão expedido pelo juiz da Comarca de Anchieta, Márcio Cristófoli, a polícia realizou na sexta-feira a coleta de materiais em uma gráfica do município.

Conforme o delegado de polícia Henrique Nuxseldt, a denúncia foi consistente e na gráfica detalhes apresentados pela fonte anÔnima se confirmaram. “Tudo que foi dito na denúncia foi encontrado na gráfica. Nossa obrigação como polícia era instauração do inquérito, o que aconteceu ontem (segunda-feira)”, detalha. Porém, Henrique lembra que é apenas o início das investigações, não sendo possível fornecer mais informações. Segundo o delegado, até o momento três pessoas já foram ouvidas, todas elas ligadas à gráfica. Ele acrescenta que na sequência serão ouvidos representantes da Cãmara.

Procurada pelo Gazeta Catarinense, a presidente do Legislativo, Claudete Junges, falou sobre o assunto. Segundo ela, foi feita a compra de 100 exemplares do regimento interno da Cãmara. A presidente argumenta que foi realizada uma pesquisa de mercado e como os preços eram semelhantes, foi optado pela compra na única gráfica do município, de forma direta, sem licitação, pois o valor é relativamente baixo, R$ 1.300,00. “A lei 866 exige a partir de R$ 8 mil o processo licitatório”, argumenta. A presidente do Legislativo, que é também candidata a vereadora, disse estar tranquila com relação ao assunto e entende que está é uma manobra eleitoreira. Claudete informou também que já forneceu os documentos requisitados pela justiça.

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