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Sequestro de família de gerente bancário ainda é um mistério

Última atualização 10 de agosto de 2012 - 14:38:56

Uma semana depois dosequestro da família de um gerente bancário de Treze Tílias, apolícia ainda não tem suspeitassobre a autoria do crime e trabalha para identificar o perfil da quadrilha que agiu no Meio-Oeste catarinense.

A investigação apura, por exemplo, os motivos pelo qual a quadrilha fugiu sem levar nada e sequer utilizou de violência, física ou psicológica, na tentativa de roubar o dinheiro do cofre do banco onde o gerente trabalha.

O delegado Bruno Boaventura, que cuida do caso, disse que há algumas divergências nos depoimentos das vítimas, como a utilização ou não de capuz pelos bandidos. A polícia desconfia, por exemplo, que algum deles possa ter mostrado o rosto em algum momento do crime, o que é negado pelas vítimas, mas pode ajudar no reconhecimento.

Para ele, não há dúvidas de que o crime tenha ocorrido, oque chegou a ser questionadono início das investigações. O problema é que os cenários do crime teriam sido modificados antes da chegada da polícia, o que impediu a realização de perícias.

—O modo de ação da quadrilha foi bem diferente do comum. É um crime de difícil solução, porque não há pistas dos criminosos— salienta o delegado.

Para tentar reverter a situação, a polícia está coletando imagens de cãmeras de segurança que ficam em estabelecimentos comerciais da cidade e podem ter registrado parte da ação da quadrilha. Boaventura admite que o crime é difícil de ser desvendado.

Polícia só foi avisada depois

O sequestro ocorreu na semana passadae os reféns foram libertados na madrugada da última quinta-feira, após passar cerca de 12 horas em poder dos bandidos. O gerente do banco foi rendido quando saia da agência, que fica no centro da cidade.

Os bandidos teriam levado o gerente à casa onde ele mora com a família, também no centro da cidade. A mulher, duas filhas e a empregada da vítima também foram rendidas. A família relatou que os criminosos buscavam pela chave do cofre do banco.

A polícia foi avisada do crime somente três horas após a liberação das vítimas e não tem nenhuma pista dos suspeitos, que seriam pelo menos oito, todos fortemente armados.

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